São Paulo – Caminhar pelo Centro de Integração de Educação de Jovens e Adultos (Cieja) Campo Limpo pode ser uma aula sobre o que é democracia e inclusão. Pessoas com necessidades especiais, entre cegos, surdos, mudos, com síndrome de Down, compõem os círculos – e não fileiras – das salas de aula. Todos podem estudar. Adolescentes e idosos que não tiveram a oportunidade de frequentar a escola quando crianças procuram, juntos, se graduar no ensino básico. A escola, na periferia da cidade, faz parte de um modelo desenhado pela prefeitura de São Paulo no início da década de 1990, que previa a ampliação do atendimento de Educação de Jovens e Adultos (EJA) - tradicionalmente uma modalidade oferecida só à noite - para vários turnos ao longo do dia, adaptando-se às obrigatoriedades dos trabalhadores paulistanos. Mas enquanto as matrículas nas EJA cai em todo o Brasil, a da Cieja Campo Limpo só não cresce por falta de espaço. “O modelo dos Ciejas foi criado pela prefeitura Luiza Erundina para expandir o atendimento de jovens e adultos para além da noite. Em uma cidade como São Paulo, que funciona 24 horas, não pode se pensar que os trabalhadores só podem estudar à noite”, diz a coordenadora da escola, Eda Luiz.
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Redação - 26/12/2012
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Enquanto o número de matrículas de EJA cai progressivamente no Brasil, o modelo de Ciejas, criado pela prefeitura de Luiza Erundina, continua a todo vapor
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