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IBGE aponta menor taxa de desemprego para novembro

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Série registra que média de 2013 também deverá ser a mais baixa desde 2003 e que rendimento aumentou
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São Paulo – A taxa de desemprego medida pelo IBGE em seis regiões metropolitanas atingiu 4,6% em novembro, igualando-se à de dezembro de 2012 como a menor de toda a série histórica do IBGE, iniciada em março de 2002. Em novembro do ano passado, a taxa havia sido de 4,9% e em outubro deste ano, 5,2%. O total de desempregados foi estimado pelo instituto em 1,131 milhão, queda de 10,9% em relação a outubro (139 mil a menos) e com estabilidade em relação a novembro do ano passado.

As médias de janeiro a novembro sinalizam que 2013 será também a menor de toda a série, próxima à de 2012. A deste ano está em 5,5%, ante 5,6% no anterior, em igual período. Será o quarto ano seguido de queda.

Segundo o IBGE, a taxa de desocupação atingiu seus menores níveis históricos nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (2,6%), Rio de Janeiro (3,8%) e São Paulo (4,7%, índice igual ao de dezembro de 2011). E ficou em 3,9% em Belo Horizonte, 6,5% em Recife e 8,2% em Salvador.

O número de ocupados (23,293 milhões) foi considerado estável pelo IBGE em ambas as comparações. Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado somam 11,788 milhões, com crescimento de 3,1% em 12 meses, um acréscimo de 353 mil vagas formais.

Os dados divulgados nesta quinta-feira 19 mostram que em novembro o desemprego recuou, basicamente, pela saída de pessoas do mercado de trabalho. A população economicamente ativa (PEA) recuou 0,5%, 125 mil a menos, enquanto o total de ocupados praticamente não variou (0,1%, 14 mil a mais). Com isso, o total de desempregados diminuiu em 139 mil. Em 12 meses, a PEA cai 1% (menos 247 mil pessoas), a ocupação recua 0,7% (menos 170 mil) e o número de desempregados diminui 6,4% (menos 77 mil).

O rendimento médio real (R$ 1.965,20) aumentou 2% sobre outubro e 3% em relação a novembro de 2012. E a massa de rendimentos dos ocupados chegou a R$ 46,2 bilhões, com altas de 2% e 2,3%, respectivamente.


Vitor Nuzzi, Rede Brasil Atual – 19/12/13

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