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Mais saúde e segurança para o trabalhador

Linha fina
CUT e sindicatos encerram primeira conferência estadual sobre o tema defendendo mais organização nos locais de trabalho, fim da terceirização fraudulenta e do fator previdenciário
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São Paulo – Implantação de OLTs (Organizações nos Locais de Trabalho) para defesa e acompanhamento da saúde dos trabalhadores; mais participação em instâncias como conselhos municipais, estaduais e nacional de Saúde; e a criação de uma Comissão de Enfrentamento à Violência no Trabalho, composta por trabalhadores capacitados por sindicatos, Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Cerest (Centro de Referência de Saúde do Trabalhador). Essas foram algumas das resoluções da 1ª Conferência de Saúde do Trabalhador realizada pela CUT/SP e sindicatos cutistas de diversas categorias e setores, que teve início na terça e foi encerrada na quinta 12.

O evento também foi preparatório para a Conferência Nacional de Saúde da CUT, prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2014, e indicou 38 delegados para o debate nacional.

A secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares, representou a entidade no evento. “Essa primeira conferência teve a participação de trabalhadores de vários ramos de atividade e os debates foram sobre a atuação dos macrossetores, a OLT, a importância das Cipas (Comissões Internas de Prevenção de Acidentes), sobre meio ambiente e desenvolvimento tecnológico e Seguridade Social. Essas resoluções serão encaminhadas à Conferência Nacional. Foi um encontro importante que discutiu assuntos relacionados a um tema fundamental no mundo do trabalho, que é a saúde do trabalhador.”

Segundo dados do Ministério da Previdência, cerca de 700 mil trabalhadores se acidentaram em 2012 no Brasil, quase 245 mil apenas no estado de São Paulo. A Previdência informa ainda que 673 trabalhadores morreram em decorrência do ofício.

Outras deliberações – A plenária final da conferência estadual também deliberou por reforçar a luta contra o fator previdenciário, que obriga o trabalhador a retardar sua aposentadoria; contra a terceirização prevista pelo PL 4330, que precariza o emprego e aumenta o número de acidentes de trabalho.

Os participantes também ressaltaram o combate efetivo contra todo tipo de terceirização e modelos de gestão privatizada na saúde. Para os dirigentes sindicais, é necessário acabar com o repasse de verbas públicas para as organizações sociais, pois a saúde não pode ser objeto de lucro.

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Redação, com informações da CUT - 16/12/13
 

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