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Ministra quer aprovação da PEC do Trabalho Escravo

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Maria do Rosário, da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, disse que "permitimos um encontro permanente no que há de mais perverso e mais atrasado como o pré-capitalismo, que é a convivência com a Era Feuda"
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Brasília - A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, participou nesta quarta-feira 11 do debate no lançamento de um livro em comemoração aos dez anos da Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), no Fórum Mundial de Direitos Humanos. Ela participou das discussões sobre os avanços e desafios no combate ao trabalho escravo no país.

Para Maria do Rosário, os dez anos do Conatrae devem ser comemorados. "Estamos mais organizados e mais fortes no combate ao trabalho escravo”, disse a ministra. Mas, segundo ela, o enfrentamento do problema, no país, ainda está atrasado. “Com a dimensão do enfrentamento ao trabalho escravo nós permitimos um encontro permanente no que há de mais perverso e mais atrasado como o pré-capitalismo, que é a convivência com a Era Feudal”, disse a ministra.

Maria do Rosário defendeu a votação, pelo Senado, da PEC do Trabalho Escravo, que tramita no Congresso há 15 anos. “São quase 15 anos de tramitação e não há nada demais nessa emenda constitucional, nenhum aspecto que vai ferir as garantias individuais ou de direito a propriedade. Não demos um passo sequer no âmbito do trabalho escravo sem mobilização, sem denuncia. Isso para nós é um trabalho que precisa estar nas mãos da sociedade civil”, completou a ministra.

De acordo com o coordenador-geral da Conatrae, José Guerra, o livro é um balanço dos avanços obtidos pela instituição nesses dez anos. “Esperamos que esse livro seja isso, mostrar o que foi feito mas também colocar como desafio o que precisa ser feito para que a gente erradique o trabalho escravo no Brasil”, disse José Guerra.


Agência Brasil - 11/12/13

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