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Sessenta jornalistas morreram trabalhando em 2014

Linha fina
“Nunca tínhamos visto uma época tão perigosa para exercer a profissão de jornalista”, diz diretor executivo do Comitê para a Proteção dos Jornalistas
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Nova York (EUA) - Sessenta jornalistas morreram este ano devido ao seu trabalho, dez a menos que em 2013, informou na terça 23 o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Em seu relatório anual, a organização, com sede em Nova York, destaca que os últimos três anos foram o período com “o pior saldo de mortes" já registrado pelo CPJ. O comitê ressalta ainda a alta proporção de mortes entre os correspondentes estrangeiros, cerca de um quarto do total. “Nunca tínhamos visto uma época tão perigosa para exercer a profissão de jornalista”, disse o diretor executivo Joel Simon.

A organização está investigando ainda a morte de mais 18 jornalistas neste ano para determinar se foram relacionadas com a atividade profissional.

A Síria é, pelo terceiro ano consecutivo, o país com maior número de mortos: 17. Desde o início do conflito armado em 2011, foram 79 jornalistas mortos.

O relatório destaca ainda que, no Paraguai e na Birmânia, registraram-se este ano as primeiras mortes de jornalistas no desempenho da profissão desde 2007. No caso do Paraguai, foram mortos três jornalistas, quando trabalhavam na fronteira com o Brasil.


Agência Lusa - 24/12/2014

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