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São Paulo – Dirigentes sindicais cobraram da federação dos bancos (Fenaban) a difusão das medidas de proteção adotadas em agências de cidades pernambucanas – conhecido como projeto-piloto de segurança – para todas as praças do país. Também reivindicaram mais uma vez que uma versão atualizada do programa seja implantado na região metropolitana de Belo Horizonte, cidade escolhida pelo movimento sindical para continuidade do projeto, e mais uma praça a ser indicada pela Fenaban, o que não ocorreu. A mesa de segurança, que reúne representantes dos bancos e do movimento sindical, ocorreu na quinta-feira 3, em São Paulo.
O projeto-piloto de segurança é conquista da Campanha Nacional Unificada 2012 e determinou a instalação de diversos dispositivos de proteção como biombos separando os caixas e as filas, divisórias entre os caixas eletrônicos, e câmeras, nas unidades bancárias de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
A medida teve duração de um ano (agosto de 2013 a agosto de 2014) e no período houve redução de 50% nos roubos a unidades bancárias (caíram de 30 em 2013 para 16 em 2014), segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco.
“Diante do êxito do projeto-piloto, se a Fenaban tem um mínimo de responsabilidade com a vida de trabalhadores e clientes, o programa deve ser implantado em todas as unidades bancárias do país, seja um posto de atendimento ou agência de negócios sem movimentação de numerário”, cobra o secretário Jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo.
Em relação à atualização do projeto a ser implementado em Belo Horizonte, os dirigentes cobram novos dispositivos de proteção, como blindagem dos vidros das fachadas e dos escudos que protegem os vigilantes, além de dois seguranças por pavimento.
“O projeto deve ser atualizado porque as medidas de segurança que foram implantadas em Recife já se mostram defasadas”, sustenta Damarindo. “Prova disso é o assassinato de um jovem, em São Paulo, durante uma saidinha de banco que começou em uma agência que contava com biombo separando os caixas da fila”, acrescenta.
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Para avançar – Os representantes dos trabalhadores lembraram que diversos municípios contam com legislações mais rígidas sobre segurança bancária, e que nessas localidades a lei deve prevalecer.
O projeto-piloto de segurança é conquista da Campanha Nacional Unificada 2012 e determinou a instalação de diversos dispositivos de proteção como biombos separando os caixas e as filas, divisórias entre os caixas eletrônicos, e câmeras, nas unidades bancárias de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.
A medida teve duração de um ano (agosto de 2013 a agosto de 2014) e no período houve redução de 50% nos roubos a unidades bancárias (caíram de 30 em 2013 para 16 em 2014), segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco.
“Diante do êxito do projeto-piloto, se a Fenaban tem um mínimo de responsabilidade com a vida de trabalhadores e clientes, o programa deve ser implantado em todas as unidades bancárias do país, seja um posto de atendimento ou agência de negócios sem movimentação de numerário”, cobra o secretário Jurídico do Sindicato, Carlos Damarindo.
Em relação à atualização do projeto a ser implementado em Belo Horizonte, os dirigentes cobram novos dispositivos de proteção, como blindagem dos vidros das fachadas e dos escudos que protegem os vigilantes, além de dois seguranças por pavimento.
“O projeto deve ser atualizado porque as medidas de segurança que foram implantadas em Recife já se mostram defasadas”, sustenta Damarindo. “Prova disso é o assassinato de um jovem, em São Paulo, durante uma saidinha de banco que começou em uma agência que contava com biombo separando os caixas da fila”, acrescenta.
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Para avançar – Os representantes dos trabalhadores lembraram que diversos municípios contam com legislações mais rígidas sobre segurança bancária, e que nessas localidades a lei deve prevalecer.
Durante a mesa temática os banqueiros propuseram renovar o projeto-piloto em Recife ao invés de implantá-lo em outras duas cidades como havia sido acordado na última mesa temática. Os dirigentes lembraram que o projeto-piloto foi avaliado positivamente, por ambas as partes, em Recife. Por isso, não faz sentido continuar nos mesmo moldes. “Queremos a efetivação do projeto em todo o Brasil. Se for para continuarmos como projeto-piloto, ele precisa ser melhorado, com a inclusão de mais itens de segurança”, completou Gustavo Tabatinga, secretário de Políticas Sindicais da Contraf-CUT.
Carlos Damarindo lembra que o movimento sindical possui uma pauta extensa relativa a segurança bancária, mas devido à intransigência dos bancos durante a campanha nacional, o tema não avançou.
“Estamos abertos a construir em conjunto com os banqueiros toda melhoria no que tange à segurança das agências bancárias, mas para isso a Fenaban deve ser mais objetiva e parar de enrolar. Estamos falando da vida de pessoas”, afirma Carlos Damarindo.
Redação – 3/12/2015