Imagem Destaque
São Paulo – A saúde do trabalhador bancário é tema muito importante para o Sindicato. A categoria sofre com níveis elevados de adoecimento, em grande parte ocasionado pela cobrança de metas abusivas e pelo assédio moral.
Dados do INSS evidenciam o problema: entre 2009 e 2013, o número de bancários afastados por doença cresceu 40,4%, enquanto que o número geral de afastamentos no mesmo período cresceu 26,2%. Os benefícios acidentários por transtornos mentais e comportamentais concedidos a bancários entre 2009 a 2013 cresceu 70,5% (de 2.957 para 5.042), enquanto que nos demais setores cresceu 19,4%. Em 2013, 18.671 trabalhadores do setor financeiro foram afastados, sendo 27% por transtornos mentais e comportamentais (como estresse, depressão, síndrome do pânico) e 24,6% por LER/Dort.
> Na luta em defesa da saúde bancária
Para combater o adoecimento, apoiar os bancários afastados e exigir dos bancos que preservem a saúde dos seus empregados, a Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato atua na prevenção de doenças relacionadas à atividade laboral, no atendimento aos trabalhadores adoecidos ou acidentados e na busca por parcerias com o poder público e entidades da área de saúde. Além da atuação do Sindicato nas negociações com a federação dos bancos (Fenaban), tanto na Campanha Nacional quanto nas mesas temáticas e grupo de trabalho de saúde, que ocorrem durante todo o ano.
> Dirigentes sindicais iniciam mandato no CRST
Em 2015, a secretaria atuou em diversas frentes com o intuito de promover a saúde dos trabalhadores. Uma delas é o projeto Encontros de Saúde, iniciativa que busca discutir os aspectos que afetam a qualidade de vida do bancário, e que conta com a parceria da Clínica de Psicologia do Trabalho da PUC. Destacaram-se também as participações na 18ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo e na 15ª Conferência Nacional de Saúde; além de atividades nos locais de trabalho.
> Encontros de Saúde dão esperança a bancários
> Sindicato na 18ª Conferência Municipal de Saúde
Defesa do SUS – A secretaria também teve forte atuação no debate público sobre ameaças à saúde do trabalhador e ao Sistema Único de Saúde (SUS), como no ato em defesa do SUS, realizado em Brasília; na Política Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho – PNSST; na luta contra as mudanças no Fator Acidentário de Prevenção (FAP); na defesa da Norma Regulamentadora 12 (NR-12), atacada pelo setor patronal; e no risco de uma nova NR-1, luta que iniciou no final de 2014.
> Sindicato participa de ato em defesa do SUS
> Trabalhadores devem rejeitar nova NR-1
Seminário – Um evento de grande importância promovido pela secretaria foi o Seminário Saúde e Trabalho Bancário, que reuniu diversos profissionais da área de saúde, jurídica, sindical e social, em quatro mesas temáticas.
> Adoecimento bancário preocupa especialistas
Durante o seminário, Sindicato e Prefeitura de São Paulo assinaram um termo de cooperação técnica para o monitoramento dos trabalhadores da categoria e vigilância dos riscos relacionados ao trabalho por meio do sistema municipal de saúde.
Campanha Nacional – Como resultado da mobilização dos trabalhadores na Campanha Nacional Unificada 2015, foi conquistada a inclusão da cláusula 57 na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que funciona como complemento à cláusula 56 – de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho.
A nova cláusula consiste num programa de desenvolvimento e organização para melhoria contínua das relações de trabalho. A prevenção de conflitos já prioriza a construção de um ambiente saudável, promoção de valores éticos, morais e legais, além do comprometimento dos bancos para que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, de forma positiva.
> Combate às metas abusivas avança
“Por meio de um termo de entendimento, um compromisso formal, os bancos aderiram ao programa. Isso agora faz parte da CCT. Em maio de 2016 ocorrerá uma primeira reunião de acompanhamento das iniciativas até então realizadas, em conjunto com a Fenaban e a Contraf”, explica o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Dionísio Reis.
“O ano de 2015 foi de grandes conquistas para a saúde da categoria bancária. Fizemos uma forte pressão sobre os bancos, que foram forçados a reconhecer formalmente o problema do adoecimento e a debater soluções para o mesmo. No próximo ano, como em todos os outros, a equipe da Secretaria de Saúde do Sindicato continuará na linha de frente da defesa do bem estar dos trabalhadores”, enfatiza Dionísio.
Felipe Rousselet – 22/12/2015
Dados do INSS evidenciam o problema: entre 2009 e 2013, o número de bancários afastados por doença cresceu 40,4%, enquanto que o número geral de afastamentos no mesmo período cresceu 26,2%. Os benefícios acidentários por transtornos mentais e comportamentais concedidos a bancários entre 2009 a 2013 cresceu 70,5% (de 2.957 para 5.042), enquanto que nos demais setores cresceu 19,4%. Em 2013, 18.671 trabalhadores do setor financeiro foram afastados, sendo 27% por transtornos mentais e comportamentais (como estresse, depressão, síndrome do pânico) e 24,6% por LER/Dort.
> Na luta em defesa da saúde bancária
Para combater o adoecimento, apoiar os bancários afastados e exigir dos bancos que preservem a saúde dos seus empregados, a Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato atua na prevenção de doenças relacionadas à atividade laboral, no atendimento aos trabalhadores adoecidos ou acidentados e na busca por parcerias com o poder público e entidades da área de saúde. Além da atuação do Sindicato nas negociações com a federação dos bancos (Fenaban), tanto na Campanha Nacional quanto nas mesas temáticas e grupo de trabalho de saúde, que ocorrem durante todo o ano.
> Dirigentes sindicais iniciam mandato no CRST
Em 2015, a secretaria atuou em diversas frentes com o intuito de promover a saúde dos trabalhadores. Uma delas é o projeto Encontros de Saúde, iniciativa que busca discutir os aspectos que afetam a qualidade de vida do bancário, e que conta com a parceria da Clínica de Psicologia do Trabalho da PUC. Destacaram-se também as participações na 18ª Conferência Municipal de Saúde de São Paulo e na 15ª Conferência Nacional de Saúde; além de atividades nos locais de trabalho.
> Encontros de Saúde dão esperança a bancários
> Sindicato na 18ª Conferência Municipal de Saúde
Defesa do SUS – A secretaria também teve forte atuação no debate público sobre ameaças à saúde do trabalhador e ao Sistema Único de Saúde (SUS), como no ato em defesa do SUS, realizado em Brasília; na Política Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho – PNSST; na luta contra as mudanças no Fator Acidentário de Prevenção (FAP); na defesa da Norma Regulamentadora 12 (NR-12), atacada pelo setor patronal; e no risco de uma nova NR-1, luta que iniciou no final de 2014.
> Sindicato participa de ato em defesa do SUS
> Trabalhadores devem rejeitar nova NR-1
Seminário – Um evento de grande importância promovido pela secretaria foi o Seminário Saúde e Trabalho Bancário, que reuniu diversos profissionais da área de saúde, jurídica, sindical e social, em quatro mesas temáticas.
> Adoecimento bancário preocupa especialistas
Durante o seminário, Sindicato e Prefeitura de São Paulo assinaram um termo de cooperação técnica para o monitoramento dos trabalhadores da categoria e vigilância dos riscos relacionados ao trabalho por meio do sistema municipal de saúde.
Campanha Nacional – Como resultado da mobilização dos trabalhadores na Campanha Nacional Unificada 2015, foi conquistada a inclusão da cláusula 57 na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT), que funciona como complemento à cláusula 56 – de prevenção de conflitos no ambiente de trabalho.
A nova cláusula consiste num programa de desenvolvimento e organização para melhoria contínua das relações de trabalho. A prevenção de conflitos já prioriza a construção de um ambiente saudável, promoção de valores éticos, morais e legais, além do comprometimento dos bancos para que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, de forma positiva.
> Combate às metas abusivas avança
“Por meio de um termo de entendimento, um compromisso formal, os bancos aderiram ao programa. Isso agora faz parte da CCT. Em maio de 2016 ocorrerá uma primeira reunião de acompanhamento das iniciativas até então realizadas, em conjunto com a Fenaban e a Contraf”, explica o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Dionísio Reis.
“O ano de 2015 foi de grandes conquistas para a saúde da categoria bancária. Fizemos uma forte pressão sobre os bancos, que foram forçados a reconhecer formalmente o problema do adoecimento e a debater soluções para o mesmo. No próximo ano, como em todos os outros, a equipe da Secretaria de Saúde do Sindicato continuará na linha de frente da defesa do bem estar dos trabalhadores”, enfatiza Dionísio.
Felipe Rousselet – 22/12/2015