São Paulo - Esta quinta-feira 7 é o Dia D para a defesa da Caixa 100% Pública e dos seus empregados em todo o país. Nesta data ocorre reunião do Conselho de Administração (CA) do banco, marcada para as 14h, em Brasília, na qual pode ser votada mudança estatutária que transforma a Caixa em sociedade anônima (S/A), permitindo a abertura de capital e privatização.
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Para barrar a venda desse patrimônio dos brasileiros e defender empregos e direitos, o Sindicato promoveu, na manhã desta quinta 7, junto aos movimentos de moradia (em vídeo, a presidenta do Sindicato fala da importância do banco também para movimentos de moradia), manifestações nas agências da Avenida Paulista. Os bancários foram convidados a vestir vermelho, simbolizando a raiva com os rumos do banco, ditados pela política neoliberal e privatista do governo Temer.
A abertura de capital da Caixa só será benéfica para os banqueiros! A presidenta do Sindicato, Ivone Silva, fala sobre este e outros ataques aos trabalhadores. Veja a íntegra em https://t.co/iFgBsvrZhx
— Sind. dos Bancários (@spbancarios) 7 de dezembro de 2017
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“Os empregados têm de ter a clareza que, uma vez a Caixa se tornando S/A, seus empregos estão seriamente ameaçados. Já vimos esse processo em outros bancos como Banespa e Banerj, na década de 90. Em negociação, a direção do banco negou garantia de emprego e, no dia seguinte, revogou o RH 151, que assegurava incorporação de função. Estamos na mira desta ponte para o passado representada pelo desgoverno Temer”, alerta o dirigente e empregado da Caixa, Francisco Pugliesi, o Chico.
A direção da Caixa pretendia votar a mudança do estatuto no dia 18 de outubro, o que só não ocorreu graças à mobilização dos empregados, que promoveram Dia Nacional de Luta na mesma data.
> Cartilha em defesa dos bancos públicos
#ACaixaÉdoPovo: @NeivaMrs lembra que a Caixa é fundamental para a manutenção de programas sociais. pic.twitter.com/BWmYZHi3uM
— Sind. dos Bancários (@spbancarios) 7 de dezembro de 2017
“Nossa luta em Defesa da Caixa 100% Pública é antiga. Estivemos mobilizados e enfrentamos cada ameaça de privatização e redução do papel social do banco. Tiramos do Estatuto das Estatais (Lei 13.303/2016) a exigência de transformação das empresas públicas em S/A. Agora, estamos novamente diante de uma batalha decisiva. O momento exige forte reação dos empregados, movimentos sociais e de todo conjunto da sociedade. Só a luta te garante”, conclama a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.