Pular para o conteúdo principal
Chapéu
Conquista dos trabalhadores

Home office no BB é mantido para casos mais vulneráveis ao coronavírus

Imagem Destaque
Desenho mostra computador e mãos de uma pessoa no mouse e em um copo de café, na mesa um celular com a logo do BB

Em tempo: Sindicato vence ação sobre Home Office. Entenda.

Grávidas; imunossuprimidos (pessoas que respondem com menos eficiência às vacinas); em tratamento contra câncer; deficientes auditivos (devido à dificuldade de comunicação pelo uso de máscaras) e quem não se vacinou por indicação médica. Quem se enquadra em alguma dessas cinco condições permanecerá em home office no Banco do Brasil. O anúncio foi dado pelo banco, em reunião na terça-feira 7 com a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB).

“Depois de muita reivindicação, finalmente a direção do banco concordou em manter medidas de proteção de funcionários que estão em uma situação mais vulnerável ao coronavírus. Essa decisão foi uma consequência da nossa mobilização, inclusive junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), que estava intermediando uma solução, e deve ser comemorada, pois significa mais segurança para os trabalhadores nesta pandemia.”

Felipe Garcez, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancário do BB

É necessário atestado médico

Mas atenção: os bancários que se enquadrarem no grupo que deve permanecer em trabalho remoto deverão encaminhar laudo médico comprovando a condição e indicando afastamento do trabalho presencial aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), localizados nas Gerências Regionais de Gestão de Pessoas.

Os demais casos com indicação médica de afastamento das atividades presenciais também devem ser encaminhados ao Sesmt para avaliação.

É importante destacar que não serão mais aceitas autodeclarações. O laudo médico é obrigatório.

Cobrança por mais contratações

Na mesa de negociações, a CEBB também cobrou do banco a implementação do acordo de teletrabalho e mais contratações. “O Banco do Brasil está passando por um verdadeiro desmonte. Com a reestruturação implementada este ano, a direção do banco já fechou mais de 7 mil postos de trabalho. Isso resulta em sobrecarga e adoecimento dos funcionários, e em piora do atendimento à população”, ressalta Felipe Garcez.

O dirigente destaca ainda que os trabalhadores estão mobilizados em todo o país. “Fizemos na terça-feira 7 um ato nacional por mais contratações e em defesa dos bancos públicos. É importante que os funcionários do BB estejam engajados nessa luta”, diz.

seja socio