São Paulo – Representantes dos trabalhadores e a direção do Banco do Brasil debatem no dia 23, em negociação em Brasília, direitos como saúde e previdência dos funcionários incorporados pelo banco. O Sindicato vai reforçar a cobrança para que esses empregados possam se filiar à Cassi e à Previ.
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A resposta sobre a jornada de seis horas e plano de carreira, reivindicação encaminhada pelo movimento sindical na negociação de novembro, também será cobrada. Na ocasião, a direção do BB ficou de analisar as críticas e ponderações dos trabalhadores em relação ao problema.
PCR – As questões sobre o PCR terão como eixo central o percentual de interstícios das carreiras antigas, inclusão na pontuação de caixas e dos congelados e a aceleração na progressão na carreira de mérito com alteração no prazo de promoção dos quatro grupos de pontuação.
“Queremos que o Banco do Brasil demonstre seriedade nas negociações sobre Previ e Cassi e nos demais temas”, afirma Ernesto Izumi funcionário do BB e diretor executivo do Sindicato. “Com relação à jornada de trabalho, cobraremos a diretoria da empresa para que cumpra seu compromisso com os funcionários, de encontrar uma solução. Os trabalhadores querem o cumprimento da jornada do bancário, que é de seis horas conforme a Constituição, sem redução salarial. No plano de carreira vamos insistir para que o banco marque as reuniões e continuaremos reivindicando elevação dos percentuais de promoção por tempo de serviço, pontuação na carreira de mérito para caixas e comissionados congelados no nível A zero e melhorias na progressão na carreira de mérito. Os próximos meses deverão ser de muita luta para os trabalhadores. Sem pressão, o banco não se moverá. Vamos iniciar uma batalha que precisará do envolvimento de todos, tal qual ou melhor do que na campanha nacional dos bancários”, completa o dirigente.
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Carlos Fernandes - 18/1/2012
