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São Paulo – Durante o 3º Encontro Estadual do MST de Santa Catarina sem terrinha reafirmaram que o assassinato de Vitor Kaingang, de 2 anos, degolado em 30 de dezembro na rodoviária de Imbituba, litoral sul de Santa Catarina, não pode ficar impune.
As crianças e jovens salientaram que assassinar o pequeno Vitor foi assassinar uma criança. "A solidariedade ao povo Kaingang é por saber que somos uma coisa só", afirmaram.
A indignação frente à violência e a necessidade de lutar por justiça são cultivadas desde o princípio da formação. É com esse tom que a Ciranda Infantil Guerreiros de Vitor organizou sua intervenção no encontro estadual.
As cerca de 250 pessoas presentes em Catanduvas, com aperto no coração e lágrimas nos olhos, gritaram com todas as forças: "MST! Na luta pela igualdade de todos".
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), 139 indígenas foram assassinados em 2014. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos anos de 1985 a 2014 ocorreram 29.609 conflitos no campo. Como plano de fundo está o conflito pela terra. Enquanto uns entendem que é dela que germina a vida, outros que ela proporciona lucro econômico.
Os sem terra reafirmam o que disse a mãe de Vitor: “Se um indígena cortasse a garganta de uma criança branca o Brasil viria abaixo. Quero a mesma indignação pela morte do meu filho”.
O assassinato de uma criança no colo de sua mãe traz em si algo mais profundo do que a violência gratuita. O ódio, o desrespeito, o desprezo pelos povos que conformam a cultura está entranhado em muitos brasileiros.
O país traz em sua formação índios, negros, brancos e toda uma riqueza de diversidade. Não reconhecer isso e valorizar um imaginário branco, inexistente na realidade, é tentar negar que a maioria dos brancos que vieram para o Brasil eram pobres, defenderam os participantes do encontro.
Rede Brasil Atual – 16/1/2016
As crianças e jovens salientaram que assassinar o pequeno Vitor foi assassinar uma criança. "A solidariedade ao povo Kaingang é por saber que somos uma coisa só", afirmaram.
A indignação frente à violência e a necessidade de lutar por justiça são cultivadas desde o princípio da formação. É com esse tom que a Ciranda Infantil Guerreiros de Vitor organizou sua intervenção no encontro estadual.
As cerca de 250 pessoas presentes em Catanduvas, com aperto no coração e lágrimas nos olhos, gritaram com todas as forças: "MST! Na luta pela igualdade de todos".
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), 139 indígenas foram assassinados em 2014. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), nos anos de 1985 a 2014 ocorreram 29.609 conflitos no campo. Como plano de fundo está o conflito pela terra. Enquanto uns entendem que é dela que germina a vida, outros que ela proporciona lucro econômico.
Os sem terra reafirmam o que disse a mãe de Vitor: “Se um indígena cortasse a garganta de uma criança branca o Brasil viria abaixo. Quero a mesma indignação pela morte do meu filho”.
O assassinato de uma criança no colo de sua mãe traz em si algo mais profundo do que a violência gratuita. O ódio, o desrespeito, o desprezo pelos povos que conformam a cultura está entranhado em muitos brasileiros.
O país traz em sua formação índios, negros, brancos e toda uma riqueza de diversidade. Não reconhecer isso e valorizar um imaginário branco, inexistente na realidade, é tentar negar que a maioria dos brancos que vieram para o Brasil eram pobres, defenderam os participantes do encontro.
Rede Brasil Atual – 16/1/2016