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São Paulo – A Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República divulgou na quarta-feira 27 o saldo das denúncias recebidas pelo Disque 100 em 2015, com destaque para o crescimento das que se referem à intolerância religiosa. Foram 324.892 queixas ao todo: via telefone representam 94% do total e o restante foi feito pela internet. Em média, o serviço recebeu 376,7 denúncias ao dia.
Segundo o balanço, a maioria das queixas diz respeito à violação de direitos de crianças e adolescentes, correspondendo a 58,7%. No entanto, o índice é menor do que o registrado em 2014, que foi de 67,8%. A faixa etária apontada como a mais vulnerável é de 4 a 11 anos e 57,5% envolvem negros e pardos.
O índice que apresentou maior aumento foi o de casos de intolerância religiosa, com 273%, seguida pelas denúncias relacionadas à população LGBT, com 94% de aumento. As denúncias sobre pessoas em situação de rua cresceram 32%, de idosos 18% e pessoas com deficiência, 12%.
“Mulher, negra, 18 a 30 anos e, se considerar gênero, LGBT. Esse é o perfil da violência hoje. População LGBT, mulheres e negros são vítimas de grupos de ódio, inclusive pela internet”, afirmou o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, durante a divulgação do balanço.
Em novembro de 2015 o Disque 180, que recebe denúncias de violência contra a mulher, já havia apresentado dados apontando aumento de queixas superior a 56%. Dessas, as de cárcere privado de mulheres tiveram maior aumento. Em um ano foram 300,39% relatos a mais que no ano anterior. Os de estupro cresceram 165%.
Redação com informações da Agência Brasil – 28/1/2016
Segundo o balanço, a maioria das queixas diz respeito à violação de direitos de crianças e adolescentes, correspondendo a 58,7%. No entanto, o índice é menor do que o registrado em 2014, que foi de 67,8%. A faixa etária apontada como a mais vulnerável é de 4 a 11 anos e 57,5% envolvem negros e pardos.
O índice que apresentou maior aumento foi o de casos de intolerância religiosa, com 273%, seguida pelas denúncias relacionadas à população LGBT, com 94% de aumento. As denúncias sobre pessoas em situação de rua cresceram 32%, de idosos 18% e pessoas com deficiência, 12%.
“Mulher, negra, 18 a 30 anos e, se considerar gênero, LGBT. Esse é o perfil da violência hoje. População LGBT, mulheres e negros são vítimas de grupos de ódio, inclusive pela internet”, afirmou o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili, durante a divulgação do balanço.
Em novembro de 2015 o Disque 180, que recebe denúncias de violência contra a mulher, já havia apresentado dados apontando aumento de queixas superior a 56%. Dessas, as de cárcere privado de mulheres tiveram maior aumento. Em um ano foram 300,39% relatos a mais que no ano anterior. Os de estupro cresceram 165%.
Redação com informações da Agência Brasil – 28/1/2016
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