Imagem Destaque
![](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/default_images/padrao.jpg?itok=zf8iDuMX)
São Paulo - Os estudantes desocuparam, na noite de segunda 4, a Escola Estadual Fernão Dias Paes, localizada no bairro de Pinheiros, na capital paulista. A escola foi a primeira a ser ocupada na cidade, desde 10 de novembro do ano passado, em resistência ao plano de reorganização imposto pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que previa o fechamento de 94 unidades de ensino no estado.
Por volta das 19h, cerca de 100 alunos deixaram as instalações da escola, após 55 dias. O supervisor de ensino da Regional Centro-Oeste, Alex Pereira de Almeida, recebeu as chaves das mãos dos estudantes após uma vistoria feita por seis alunos, um representante da direção da escola, uma advogada, três pais e pelo próprio Almeida para avaliar a situação do prédio e de seus materiais.
Na saída, por volta das 21h, o supervisor disse que a escola foi entregue em ordem, com pequenas danificações, mas que tem condições de retomar as aulas na quarta-feira 6. Os estudantes se responsabilizaram por alguns objetos quebrados, entre eles uma janela, espelho e uma mesa.
A dirigente regional de Ensino, Rosângela Aparecida de Almeida Valim, visitou a escola durante a tarde e disse que as reivindicações dos estudantes são plausíveis. “Tem algumas coisas que já podemos colocar em prática, como o bicicletário que eles pediram”, disse.
Rosângela citou também a nova disposição dos alunos em sala, em forma de roda de conversa, e saídas pedagógicas e disse que são mudanças viáveis a serem implantadas. “O espaço de aprendizagem não é só dentro da sala de aula, não é só dentro da escola”.
Segundo Rosângela, faltam 28 dias para que os alunos completem o ano letivo de 2015, que deve ter um total de 200 dias cumpridos. As aulas começam na próxima quarta-feira (6) e, após a conclusão desses dias, os alunos iniciam o ano escolar de 2016.
Heudes Cássio da Silva Oliveira, 18, que estuda no Fernão Dias e participou da ocupação considerou que as ações proporcionaram uma formação política e que houve crescimento dos estudantes como cidadãos.
“Tivemos três conquistas, na minha visão: o primeiro é que, com a força dos estudantes, fizemos o governador recuar em público, suspendendo o projeto da reorganização escolar; a segunda é o Ministério Público e a Defensoria Pública terem conseguido uma liminar que barrava por completo o projeto da reoganização escolar; e o terceiro é o início de um diálogo com a diretoria de ensino referente às reivindicações dos alunos”, disse.
Às 19h35, a Secretaria de Educação do Estado informou que cinco escolas ainda estavam ocupadas no estado.
Camila Boehm, da Agência Brasil, com edição da Redação - 5/1/2016
Por volta das 19h, cerca de 100 alunos deixaram as instalações da escola, após 55 dias. O supervisor de ensino da Regional Centro-Oeste, Alex Pereira de Almeida, recebeu as chaves das mãos dos estudantes após uma vistoria feita por seis alunos, um representante da direção da escola, uma advogada, três pais e pelo próprio Almeida para avaliar a situação do prédio e de seus materiais.
Na saída, por volta das 21h, o supervisor disse que a escola foi entregue em ordem, com pequenas danificações, mas que tem condições de retomar as aulas na quarta-feira 6. Os estudantes se responsabilizaram por alguns objetos quebrados, entre eles uma janela, espelho e uma mesa.
A dirigente regional de Ensino, Rosângela Aparecida de Almeida Valim, visitou a escola durante a tarde e disse que as reivindicações dos estudantes são plausíveis. “Tem algumas coisas que já podemos colocar em prática, como o bicicletário que eles pediram”, disse.
Rosângela citou também a nova disposição dos alunos em sala, em forma de roda de conversa, e saídas pedagógicas e disse que são mudanças viáveis a serem implantadas. “O espaço de aprendizagem não é só dentro da sala de aula, não é só dentro da escola”.
Segundo Rosângela, faltam 28 dias para que os alunos completem o ano letivo de 2015, que deve ter um total de 200 dias cumpridos. As aulas começam na próxima quarta-feira (6) e, após a conclusão desses dias, os alunos iniciam o ano escolar de 2016.
Heudes Cássio da Silva Oliveira, 18, que estuda no Fernão Dias e participou da ocupação considerou que as ações proporcionaram uma formação política e que houve crescimento dos estudantes como cidadãos.
“Tivemos três conquistas, na minha visão: o primeiro é que, com a força dos estudantes, fizemos o governador recuar em público, suspendendo o projeto da reorganização escolar; a segunda é o Ministério Público e a Defensoria Pública terem conseguido uma liminar que barrava por completo o projeto da reoganização escolar; e o terceiro é o início de um diálogo com a diretoria de ensino referente às reivindicações dos alunos”, disse.
Às 19h35, a Secretaria de Educação do Estado informou que cinco escolas ainda estavam ocupadas no estado.
Camila Boehm, da Agência Brasil, com edição da Redação - 5/1/2016
![seja socio](/sites/default/files/inline-images/banner1alterado.png)