A foto que rodou o mundo, com os apoiadores do presidente americano em sua posse, Donald Trump, deixa claro quem o apoia: os chefões de big techs Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (Google), Elon Musk (X e Tesla) e Tim Cook (Apple).
Trump tem se aproximado das empresas do setor desde a campanha. Não por acaso, Zuckerberg anunciou o fim das checagens de fatos nas plataformas da Meta. Lembrando que Trump chegou a ser expulso do Twitter (hoje X) por conta da divulgação de notícias falsas.
De acordo com informações em matérias na imprensa, a Amazon, de Bezos, e a Meta, de Zuckerberg, estão entre as empresas que fizeram doações para a posse de Trump, cada uma doando 1 milhão de dólares. Musk - chefe da Tesla, SpaceX e X - gastou mais de 250 milhões de dólares para ajudar a eleger Trump na eleição de novembro.
A “Era de Ouro” anunciada por Trump deixa dúvida sobre o que podemos esperar daqui para a frente. E a quem vai pertencer esse ouro, já que foi eleito com a promessa de deportar “milhões e milhões”? Durante a posse, Trump também anunciou que vai orientar a administração pública a considerar a existência de apenas dois sexos, isso significa o fim de programas de proteção a pessoas trans e a impossibilidade de que termos como "não-binário" sejam colocados nos documentos oficiais.
No Brasil, nesta segunda-feira (20), o presidente Lula fez a primeira reunião ministerial de 2025, com cobranças importantes ao seu primeiro escalão, e destaque para a área de comunicação do governo.
Este mês houve troca do coordenador de comunicação do governo, a partir de novos desafios devido à polêmica das fake news envolvendo o Pix. O presidente sugeriu aos ministros que submetam suas principais iniciativas para o novo chefe da secretaria de comunicação, Sidônio Palmeira, para amenizar conflitos e polêmicas.
Para melhorar a comunicação do governo com a população e dar visibilidade às suas ações, muitos acreditam que é preciso informações mais acessíveis.
Além de uma comunicação direta, temos de entender a força das big techs. É preciso avançar na construção de uma regulação das plataformas digitais e estabelecer parâmetros de transparência e integridade das informações. O ChatGPT, por exemplo, se tornou um marco no setor da Inteligência Artificial, mas seu conteúdo pode ser facilmente modificado a partir de seus algoritmos. A quem interessa ter o controle da informação?
Entre os desafios dos próximos anos está a necessidade de construir uma estrutura robusta que garanta a transparência, integridade e responsabilidade das informações compartilhadas na internet. O crescimento das plataformas digitais, como redes sociais, trouxe desafios imensos em termos de desinformação, manipulação de dados e o impacto na democracia e nas eleições. Isso exige, cada vez mais, uma abordagem regulatória clara e eficaz para proteger os usuários e promover um ambiente digital mais seguro e confiável.