São Paulo – Mais uma vez bancários foram vítimas da violência em uma agência bancária sem porta de segurança. Na tarde de quinta-feira 14 os funcionários de uma unidade do Itaú localizada na zona leste da capital foram surpreendidos por cerca de dez assaltantes.
A agência foi assaltada em dezembro e em menos de dois meses os mesmos trabalhadores foram obrigados a relembrar o drama do assalto. “Eles ainda não estavam recuperados psicologicamente e passaram novamente por algo que poderia ter sido dificultado caso o banco instalasse uma porta de segurança na entrada da unidade”, ressalta o diretor do Sindicato Antonio Inácio Pereira Junior.
O dirigente sindical informa que entrou em contato com a relações sindicais do Itaú para reforçar a importância do equipamento de segurança para intimidar ações como o assalto e proteger a vida dos bancários. “Estamos tomando essas providências, mas o banco impõe barreiras com o desrespeito aos funcionários, que foram obrigados a trabalhar um dia após sofrer esse drama”, protesta Junior. Mesmo sem abertura ao público nesta sexta-feira 15, o gerente regional negou a dispensa dos trabalhadores.
Outro problema é a não emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). “O banco não abriu a CAT, portanto demos orientações aos funcionários que procurem o Sindicato para emitir o documento que pode comprovar a relação do assalto com possíveis sequelas psicológicas que podem acarretar até o afastamento”, conclui.
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Gisele Coutinho – 15/2/2013