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Falta de segurança no CAT perturba bancários

Linha fina
Sindicato reivindica mais iluminação, modernização de câmeras de segurança e investimento em rondas externas para tranquilizar os 6 mil trabalhadores do local
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São Paulo – Os bancários do Centro Administrativo Tatuapé (CAT) querem segurança. Com o aumento do número de assaltos na região da concentração do Itaú que conta com cerca de 6 mil funcionários entre terceirizados e bancários, o Sindicato reforça a reivindicação ao banco para garantir a segurança dos trabalhadores.

O dirigente sindical da Fetec/CUT-SP Sergio Lopes, o Serginho, já cobrou de representantes do banco resposta sobre as exigências. “É necessária a modernização das câmeras de segurança, melhorias na iluminação na área externa do prédio e o ideal é que o banco invista em vigilância externa com seguranças de moto para trabalharem preventivamente na região do centro administrativo, evitando assaltos aos bancários que saem do prédio”, destaca.

As medidas são urgentes: na semana de 27 a 31 de janeiro foram registradas quatro ocorrências contra funcionários do CAT. “São furtos de veículos, assaltos, inclusive à mão armada em frente à portaria principal. O funcionário do Itaú quer exercer suas atividades com tranquilidade, sabendo que voltará ao trabalho no dia seguinte, sem ameaças por conta da falta de segurança local”, ressalta Serginho.

Em outros centros administrativos do Itaú os empregados contam com vigilância na área externa. “No CAT trabalham funcionários da central de atendimento, do câmbio, entre outras áreas. Mas a diretoria não fica no local. Será por esse motivo a falta de segurança?”, questiona Serginho. “Segundo denúncias de trabalhadores da região, em ruas aos arredores do CAT as ocorrências policiais também aumentaram”, conta o dirigente sindical.

Não é de hoje – Em abril de 2013, após inúmeros casos de violência na região, o Itaú sugeriu que o Sindicato cobrasse segurança da polícia militar e um ofício foi entregue, no dia 6 de setembro, solicitando medidas de prevenção. Também foi cobrado do banco mais investimento em segurança. “Terminamos o primeiro mês de 2014 e a situação só piora. Queremos retorno do banco com urgência, antes que aconteça algo mais grave com um bancário”, conclui Serginho.

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Gisele Coutinho – 3/2/2014

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