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São Paulo – Parte dos alunos que organizaram o movimento de ocupação da escola estadual Fernão Dias, no final do ano passado, foi transferida compulsoriamente do período da manhã, no qual estudavam, para a noite no início do ano letivo de 2016. Segundo os estudantes, a mudança não foi nem sequer comunicada: Na segunda 16, quando chegaram para o primeiro dia de aula, descobriram que haviam sido transferidos para outro período.
“Eu me matriculei de manhã, mas quando cheguei para o primeiro dia de aula vi que eu estava à noite. Tem quatro terceiros anos na manhã, mas eu caí no da noite”, conta um dos alunos, que não quis se identificar. “O estranho foi que a maioria dos alunos que eram da manhã e foram para a noite é de estudantes que participaram da ocupação, como eu.”
Em novembro do ano passado, os alunos ocuparam o colégio em resposta ao projeto de reorganização escolar do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pretendia fechar pelo menos 94 escolas e transferir 311 mil alunos. A escola foi a primeira a ser ocupada em São Paulo e a segunda no estado, e acabou se tornando um marco na luta dos estudantes após permanecer uma semana sitiada pela Polícia Militar.
No auge do movimento, em 2 de dezembro, os estudantes chegaram a ocupar 213 unidades escolares em todo o estado. Após 25 dias de intensa mobilização, o governador veio a público suspender o projeto e em seguida, o então secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, pediu demissão.
“Ontem, quando chegamos na escola e fomos ver as listas, descobrimos que vários colegas tinham sido transferidos para a noite. Muitos eram os que estavam na ocupação”, diz outro aluno da escola, que também não quis se identificar. “Alguns parece que vão conseguir voltar para a manhã. Estamos aguardando.”
Aos alunos, a direção da escola disse que recebeu estudantes vindos do ensino fundamental municipal, e que por isso tiveram que remanejar os terceiros anos, por meio de um sistema eletrônico que realiza um sorteio. No período da manhã, a escola ficou com nove turmas de primeiro ano, dez, de segundo, e quatro, de terceiro. Após pressão dos alunos, a direção comprometeu-se a remanejá-los para o período da manhã a partir de quarta 17.
Por telefone, a Secretaria Estadual da Educação informou que desconhecia a situação e que precisaria do novo de todos os alunos para checar a situação de cada um. A RBA não conseguiu contato com a direção da escola.
Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual - 17/2/2016
“Eu me matriculei de manhã, mas quando cheguei para o primeiro dia de aula vi que eu estava à noite. Tem quatro terceiros anos na manhã, mas eu caí no da noite”, conta um dos alunos, que não quis se identificar. “O estranho foi que a maioria dos alunos que eram da manhã e foram para a noite é de estudantes que participaram da ocupação, como eu.”
Em novembro do ano passado, os alunos ocuparam o colégio em resposta ao projeto de reorganização escolar do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pretendia fechar pelo menos 94 escolas e transferir 311 mil alunos. A escola foi a primeira a ser ocupada em São Paulo e a segunda no estado, e acabou se tornando um marco na luta dos estudantes após permanecer uma semana sitiada pela Polícia Militar.
No auge do movimento, em 2 de dezembro, os estudantes chegaram a ocupar 213 unidades escolares em todo o estado. Após 25 dias de intensa mobilização, o governador veio a público suspender o projeto e em seguida, o então secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, pediu demissão.
“Ontem, quando chegamos na escola e fomos ver as listas, descobrimos que vários colegas tinham sido transferidos para a noite. Muitos eram os que estavam na ocupação”, diz outro aluno da escola, que também não quis se identificar. “Alguns parece que vão conseguir voltar para a manhã. Estamos aguardando.”
Aos alunos, a direção da escola disse que recebeu estudantes vindos do ensino fundamental municipal, e que por isso tiveram que remanejar os terceiros anos, por meio de um sistema eletrônico que realiza um sorteio. No período da manhã, a escola ficou com nove turmas de primeiro ano, dez, de segundo, e quatro, de terceiro. Após pressão dos alunos, a direção comprometeu-se a remanejá-los para o período da manhã a partir de quarta 17.
Por telefone, a Secretaria Estadual da Educação informou que desconhecia a situação e que precisaria do novo de todos os alunos para checar a situação de cada um. A RBA não conseguiu contato com a direção da escola.
Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual - 17/2/2016
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