Dirigentes do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região foram procurados por bancários do CT (Centro Tecnológico), concentração do Itaú localizada na região central de São Paulo, que relataram o clima de terror entre os trabalhadores por conta da onda de assaltos que acomete o entorno do local de trabalho.
Os assaltos acontecem nas ruas próximas ao CT, a qualquer hora do dia, e são vítimas tanto bancários que se deslocam a pé quanto os que chegam ao local de carro. Outro ponto de preocupação, onde os assaltos aumentaram consideravelmente, é o terminal de ônibus, onde embarcam e desembarcam bancários que chegam ao CT.
"A situação da segurança no entorno do CT é muito preocupante. Os bancários se perguntam quem será a próxima vítima. O Sindicato vai cobrar do banco que amplie a segurança para ruas próximas e o terminal de ônibus, de forma que iniba a atuação dos criminosos. Os bancários, que já convivem diariamente com a pressão das metas, não podem viver este clima de medo todas as vezes que chegam ou vão embora do CT",
Sérgio Lopes, o Serginho, dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região e bancário do Itaú
Além de cobrar o reforço da segurança por parte do banco, o Sindicato entrará em contato também com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo para denunciar a insegurança na região e cobrar uma solução, com o aumento do policiamento.
"É muito importante que os bancários que forem vítimas de assaltos façam o boletim de ocorrência, até mesmo para sinalizar ao banco e também para as autoridades públicas a necessidade de providências com relação a segurança na região", diz Serginho.
"Além disso, também é essencial que adotemos comportamentos que ao menos reduzam as chances de sermos vítimas de assaltos. Estar sempre atento ao chegar e sair do CT, ao embarcar e desembarcar nos terminais de ônibus; não falar ao celular; e evitar ter pertences pessoais a vista quando caminhar no entorno do CT", orienta o dirigente.
Transporte
Outra preocupação dos trabalhadores do CT, que influi também na questão da segurança, é a demora no transporte para chegar ao local. O Sindicato já cobrou do Itaú a redução no intervalo entre os ônibus, e aguarda uma solução que facilite a chegada e saída dos trabalhadores ao local de trabalho.