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Lucro contábil da Caixa cresce 15,3% e chega aos R$ 13,5 bi

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Logo da Caixa, acompanhado de uma seta ascendente

A Caixa anunciou, nesta terça 25, um lucro contábil de R$ 13,527 bilhões em 2024, alta de 15,3% em relação ao ano anterior, quando o lucro contábil foi de R$ 11.733 bilhões.

Carteira de crédito

Para o coordenador da CEE/Caixa, Rafael de Castro, o resultado poderia ser ainda melhor. “O banco precisa ter capital para poder investir naquilo que é seu carro chefe, que é o crédito imobiliário. Mas, com os juros altos, o investimento em poupança cai. Os recursos do FGTS também estão em queda. Com isso, o banco não tem de onde tirar o funding para a concessão do crédito”, lamentou o dirigente. “Por isso, a gente ressalta que o resultado da Caixa é fruto do trabalho dos meus colegas de banco, que dão um duro danado, enfrentam a sobrecarga de trabalho, a pressão pelo cumprimento de metas, problemas nos sistemas e conseguem se superar”, disse Rafael.

Para Rafael, o banco precisa “ocupar espaço” na oferta de crédito pessoal nas carteiras PF, PJ e de micro e pequenas empresas.

“São nossos nichos, mas perdemos espaço principalmente para fintechs, que cobram taxas três ou quatro vezes mais do que cobraríamos”, observou o coordenador da CEE/Caixa.

“Não ter uma atuação forte e focada nestes nichos é ruim para o banco, ruim para o país, ruim para os clientes... só é bom para o ‘mercado financeiro’, que cobra juros abusivos. Mas, com a ausência da atuação da Caixa e de outros bancos públicos, essas opções com taxas mais altas acabam sendo as únicas alternativas das pessoas e das empresas”, critica Rafael de Castro, acrescentando que a Caixa foi criada para fomentar a economia, com atuação nacional e regional, e ser agente de políticas públicas.

“A Caixa precisa ser forte, para poder colocar a economia para girar. Isso traz novos clientes, lucro para o banco e desenvolvimento econômico e social para o país. Temos que ter em mente que a Caixa é o banco do povo brasileiro”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa.

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