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Justiça aceita denúncia sobre trensalão do PSDB

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Na ação, promotores pedem a anulação de três contratos firmados no período de 2002 a 2007 e a dissolução de dez das 11 empresas que constam do processo
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São Paulo – A Justiça aceitou ação civil pública do Ministério Público paulista que denuncia a existência de cartel em contratos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de São Paulo envolvendo 11 empresas privadas. A ação foi proposta em 4 de dezembro.

Na ação, acolhida no dia 3 de março, os promotores pedem a anulação de três contratos firmados entre 2002 a 2007, períodos dos governos do PSDB de Gerardo Alckmin e José Serra. Pedem, também, a dissolução de dez das 11 empresas que constam do processo (Siemens, a Alstom, a CAF brasileira, a TTrans, a Bombardier, a MGE-Manutenção de Motores e Geradores Elétricos, a Mitsui, a Temoinsa, a Tejofran e a MPE – Montagens e Projetos Especiais), o ressarcimento dos valores firmados e indenização por dano moral coletivo, que somados chegariam R$ 418 milhões. A CAF espanhola ficou de fora do pedido de dissolução.

“A Justiça acolheu e agora está correndo em rito normal. As empresas vão ser citadas e vamos entrar na contestação. Nossa estimativa é que em, no máximo, um ano isso seja julgado”, disse na sexta 20 à Agência Brasil o promotor Marcelo Milani, um dos autores da ação.


Bruno Bocchini, da Agência Brasil - 23/3/2015

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