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Chapéu
8 de Março

Restruturação tende a prejudicar ainda mais as bancárias

Linha fina
Quando a mudança interfere na rotina com os filhos, elas chegam até a escolher cargos com salários menores para dar conta da dupla jornada
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São Paulo - As restruturações e os PDVs nos bancos afetam homens e mulheres, mas quando a mudança interfere na rotina com os filhos, as bancárias tendem a ser mais prejudicadas, já que as escolhas passam muitas vezes, por uma adequação para dar conta da dupla jornada

“Em muitos casos, no Banco do Brasil também tem a perda de função (como na Caixa), a mulher, acaba optando por ficar com (cargo) salário menor para conciliar a vida doméstica com o trabalho”, afirma Ana Beatriz Garbelini, bancária do Banco do Brasil.

Ela destaca que no caso da realocação, para quem tem filhos em idade escolar a situação se agrava ainda mais. Ana Beatriz participou do Momento Bancário com a Presidenta, desta segunda 5 de março, que destacou a importância da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para à categoria e luta das mulheres em defesa dos direitos e da democracia.

A secretária-geral do Sindicato, Neiva Ribeiro,que apresentou o programa, lembrou que em 2017, segundo dados do Caged, os bancos desligaram 20.957 homens e 22.240 mulher o que indica que mais mulheres podem ter aderido aos PDVs.

Mesma opinião tem Selma Aparecida Alves. A bancária da Caixa ainda criticou a falta de contração de empregados no banco público que passa pelo terceiro processo de demissão voluntária. Ela alertou para o que pode ser um processo que visa a privatização.

Na Caixa, estão fazendo uma reestruturação onde os gerentes PJ estão perdendo seus postos, estão sendo realocados independentemente de ser homem ou mulher, mas para as bancárias isso impacta muito mais, principalmente quando envolve filhos. 

 

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