Um conjunto de organizações feministas e de luta pelos direitos humanos lançou a campanha "Armadas de informação", a fim de denunciar o alto índice de feminicídio e se posicionar contra o decreto assinado em janeiro pelo presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza a posse de armas no Brasil.
A reportagem é da Rede Brasil Atual.
O Instituto Patrícia Galvão, a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, o Blogueiras Negras, a Mídia Índia, a Ação Educativa e o Nós, Mulheres da Periferia defendem que a facilitação do acesso às armas de fogo pode levar ao aumento da violência contra a mulher.
Para chamar atenção quanto as consequências do decreto, as entidades desenvolveram peças de comunicação com dados e informações para serem distribuídas pela #armadasdeinformação. A proposta é que toda a população possa interagir e compartilhar o conteúdo pelas redes sociais, contribuindo ainda com relatos de modo a ampliar a ação para fora do ambiente online, alcançado outras mulheres.
Coordenadora da Marcha das Mulheres Negras, Cinthia Gomes explica à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual, que a campanha também trata da participação dos homens. "A gente se preocupou em fazer peças educativas para que os homens saibam que atitudes que eles têm, muitas vezes, são qualificadas como violência de gênero", afirma Cinthia.
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