O Sindicato, a Apcef-SP e empregados da Caixa realizaram, no começo da tarde desta quarta-feira 4, um protesto em frente ao prédio São Joaquim, onde está localizada a Gigad-SP, um das áreas que passam pela reestruturação imposta pela direção do banco. Os trabalhadores da Gigad estão sendo desrespeitados (ao longo da carreira dentro da empresa, dedicaram-se ao conhecimento necessário para atuar na área) e discriminados pelo processo, que traz baixo ou nenhum nível de informação sobre o futuro deles no banco. Após ouvir os empregados, o Sindicato entrou em contato com o banco e cobrou esclarecimentos.
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“Foi um protesto exigindo respeito às carreiras e ao papel social e econômico da Caixa para os brasileiros e o Brasil, contra o retrocesso e contra qualquer ameaça privatista por parte do governo Bolsonaro e da direção do banco”, enfatiza o dirigente do Sindicato e da Apcef-SP Renato Perez, empregado da Caixa.
Após a manifestação, a direção da Caixa afirmou que abriria para os empregados da Gigad-SP cinco opções de locais de trabalho, entre elas a própria Centralizadora de Adimplência, que havia sido oferecida aos trabalhadores, mas depois tinha sido retirada como opção de transferência.
“Só a luta nos garante! Depois do desrespeito e da injustiça de uma transferência imposta para a rede de agências, a direção da Caixa voltou atrás e, enfim, possibilitou que esses empregados afetados pudessem escolher a Centralizadora de Adimplência como seu local de trabalho”, acrescenta o dirigente.
Renato Perez lembra que todos os empregados que se sentirem lesados pela reestruturação arbitrária devem entrar em contato com o Sindicato "para que possamos intervir junto ao banco". As denúncias podem ser feitas diretamente aos dirigentes, ou ainda pela Central de Atendimento e via WhatsApp (11 97593-7749). O sigilo é garantido.
“Além disso, é de fundamental importância a participação de todos os trabalhadores, afetados ou não pelo atual processo de reestruturação, nas mobilizações dos dias 10 (assembleias nos locais de trabalho) e no ato nacional de 18 de março, em defesa da Caixa 100% Pública e dos direitos dos empregados”, finaliza Renato Perez.