Após forte pressão do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, o Santander anunciou, na quarta-feira 24, novas medidas contra o aumento de contaminações e mortes pela covid-19. Essas ações contra a disseminação do coronavírus serão adotadas em todas as cidades que tiverem antecipação de feriados, que estiverem nas fases roxa ou vermelha, ou que decretarem lockdown (qualquer uma destas situações).
O Sindicato monitorou a situação de departamentos e agências do Santander nesta sexta-feira 26, primeiro dia da antecipação dos feriados. Representantes sindicais observaram que o banco está cumprindo com o acordado junto ao Sindicato que, dentre outras medidas, determina o fechamento de algumas agências, contingente reduzido nas unidades que vão abrir – em horário reduzido –, e o retorno do home office para departamentos e agências.
Os bancários que estão trabalhando terão as horas compensadas ao invés de pagas. O Sindicato é contra esta decisão e buscará as medidas cabíveis.
“Reconhecemos que as medidas anunciadas estão sendo cumpridas nos locais visitados e vamos continuar acompanhando e monitorando as agências e centros administrativos durante todos os dias da antecipação dos feriados. Mas é importante que os bancários nos mantenham informados em caso de descumprimento dos termos anunciados pelo banco” afirma a dirigente sindical e bancária do Santander Ana Marta Lima. (Veja abaixo canais de denúncia)
Contudo, deve ser salientado que o Santander vem falhando no fornecimento de equipamentos de proteção individual, e o Sindicato cobra do banco para que os trabalhadores tenham à disposição instrumentos como máscaras, luvas e face shields.
“A reivindicação do movimento sindical sempre foi que os bancos cumprissem o lockdown e não abrissem durante os dias da antecipação dos feriados. Sabemos que a abertura de agências com contingente reduzido não é o ideal, mas é uma redução de danos diante da inoperância do Banco Central, que não decretou feriado bancário, e da decisão da Prefeitura de São Paulo, que considerou o serviço bancário essencial durante este período”, afirma Ana Marta.
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