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Presidenta do Sindicato, Ivone Silva, participa de reunião das Centrais com Haddad

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Reunião dos movimentos sindical e sociais com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Na tarde desta sexta-feira 3, a presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região representou a categoria durante reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com as centrais sindicais e movimentos populares. Também esteve presente no encontro a também bancária e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

"Este encontro do ministro Fernando Haddad com representantes do movimento sindical e dos movimentos populares mostra que os trabalhadores voltaram a ser ouvidos para a definição de políticas públicas fundamentais para o desenvolvimento do país, geração de emprego e renda, e para a melhora da qualidade de vida da população"

Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiarios de São Paulo, Osasco e Região

"A CUT, as centrais sindicais, todo o movimento sindical, têm muito a falar, porque defendemos a classe trabalhadora, que faz a roda da economia girar. Voltamos a ser ouvidos, porque agora temos um governo que valoriza os trabalhadores"

Sergio Nobre, presidente da CUT

Durante o encontro foram abordadas medidas que só foram possíveis por conta da PEC da Transição como o reajuste do salário mínimo; a nova faixa de isenção do imposto de renda, até R$ 2.640; a retomada do programa Bolsa Família, no valor de R$ 600, com extra de R$ 150 por criança até 7 anos, e de R$ 50 para dependentes de 7 até 18 anos; e o futuro programa de renegociação de dívidas, o Desenrola, que contará com a participação dos bancos públicos. 

O ministro Fernando Haddad também falou sobre o programa de reindustrialização do Brasil, que será anunciado em abril e terá forte foco na produção e desenvolvimento sustentáveis, respeitando o meio-ambiente. 

Taxa de juros

A reunião também serviu para reforçar o entendimento tanto por parte do governo, como da parte do movimento sindical, de que é necessária a queda na taxa de juros, hoje em 13,75%, uma das maiores do mundo. 

"Manter uma taxa de juros altíssima como a atual, como faz o presidente do Banco Central, Campos Neto, é ruim para a economia, ruim para a produção, ruim para a geração de emprego e renda, ruim para as pessoas que estão pagando 400% ao ano no rotativo do cartão de crédito. Não podemos aceitar que o Banco Central mantenha uma política econômica contrária aos interesses dos trabalhadores", avalia Ivone. 

"Expressamos ao ministro que essa taxa de juros no patamar que está é um crime em relação à retomada do desenvolvimento e da geração de emprego. Vamos fazer manifestações vigorosas no próximo dia 21, no dia em que o Copom se reúne. Vamos fazer manifestações no Brasil inteiro para que a taxa caia. Não tem justificativa para que os juros estejam nesse patamar" disse Sérgio Nobre depois do evento.

Correção da tabela do imposto de renda

Os representantes dos trabalhadores reivindicaram ainda ao ministro da Fazenda a correção da tabela do imposto de renda nas demais faixas. 

"A ampliação da faixa de isenção de imposto de renda foi, sem dúvida nenhuma, uma medida muito bem-vinda. Porém, é fundamental também a correção da tabela de imposto de renda em todas as demais faixas. É urgente a correção desta injustiça, que afeta diretamente a categoria bancária", conclui a presidenta do Sindicato.

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