São Paulo – Uma empregada da Caixa Federal ganhou na Justiça reparação por danos morais depois de sofrer humilhação e perseguição. A decisão é de primeira instância e, portanto, ainda cabe recurso.
De acordo com o relato da bancária, a direção tentou transferir-la de local com o argumento de que ninguém gostava dela, nem mesmo os clientes. O chefe ainda deixou a opção de rebaixar a função. A empregada disse ainda que sofria pressão também do supervisor da região. Diante da situação, a empregada se viu obrigada a aderir a um Programa de Demissão Voluntária (PDV).
No despacho da juíza Paula Borlido Haddad, titular da Vara do Trabalho de Três Corações (MG), os fatos narrados foram comprovados. "Desse modo, ficou a reclamante exposta ao isolamento que essa condição provoca de forma natural ou automática, com evidente prejuízo emocional, pois ficou desacreditada e envergonhada perante os colegas" , ressaltou.
Inicialmente o valor da indenização foi de R$ 30 mil, mas o banco recorreu e a Justiça manteve a condenação, no entanto, rebaixou o valor para R$ 10 mil.
Redação, com informação do Jusbrasil - 12/02/2012
