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Sindicato garante dispensa de vítimas de assalto

Linha fina
Entidade esteve no local e exigiu liberação dos funcionários que ainda trabalhavam após ação criminosa
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São Paulo – Funcionários da superintendência Tatuapé do Santander que continuaram trabalhando mesmo após um assalto ocorrido nesta terça feira 2 foram liberados depois da intervenção do Sindicato. No mesmo local funciona uma agência e o superintendente regional do banco autorizou a dispensa de todos, após conversar com dirigentes da entidade. Os trabalhadores da superintendência, no entanto, retornaram aos seus postos, pois no mesmo dia haveria uma reunião com o diretor de rede.

De acordo com o dirigente do Sindicato Marcelo Sá, apesar de os superintendentes do banco dispensarem os funcionários abalados por causa do assalto, eles ficaram intimidados por causa da reunião.

“Um funcionário informou sobre a situação e o Sindicato prontamente chegou para interceder e fechar a agência durante o resto do dia. É fundamental que, nessas situações, os bancários procurem o Sindicato para que possamos coibir abusos”, explica o dirigente sindical Marcelo Sá.

O assalto – De acordo com os bancários, os assaltantes chegaram por volta das 8h, em grande número, e se dividiram em dois grupos. Um se dirigiu à agência e o outro à regional. O assalto durou em torno de duas horas e, ainda segundo os funcionários, os bandidos foram violentos, chegando a agredir um vigilante.

O dirigente Marcelo Sá conta que as vítimas ainda tiveram de passar por sessões de tortura psicológica. “Os criminosos sabiam os nomes dos familiares dos bancários e chegaram a mostrar fotos das residências de alguns deles, em uma clara demonstração de intimidação.”

CAT – O Sindicato orienta aos funcionários de uma unidade que sofreu assalto ou tentativa que procurem a instituição financeira onde trabalham para emissão da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). Assim, o bancário que sofrer sequelas pós-trauma poderá resguardar seus direitos e comprovar o vínculo da doença com o incidente. “Se o banco se recusar a emitir o documento, o trabalhador deverá procurar o Sindicato”, explica o dirigente Marcelo Sá.


Rodolfo Wrolli - 2/4/2013

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