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Nota: CUT nasceu combatendo a ditadura

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Comunicado oficial é assinado pelo presidente, Vagner Freias, e pelos secretários geral e de Políticas Sociais da central
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São Paulo - A CUT (Central Única dos Trabalhadores) divulgou nota oficial sobre os 50 anos do golpe milirar no país, lembrados na segunda 31. Leia abaixo a íntegra.

A Central Única dos Trabalhadores se construiu no combate à ditadura militar que vigorou no nosso país durante 21 anos (1964 – 1985). Durante aquele período não havia liberdade de organização e expressão, sindicatos eram invadidos, sofriam intervenções, diretorias eram cassadas, trabalhadores e trabalhadoras eram perseguidos/as, presos/as, torturados/as e muitos/as foram assassinado/as. Os militares golpistas e grandes empresários também impuseram toda uma legislação que acabou com estabilidade no emprego, provocou arrocho salarial, concentração de renda, expulsão dos trabalhadores/as do campo, crescimento desordenado das cidades e aumento da pobreza.

Agora, depois de 50 anos, foi instituída a Comissão Nacional da Verdade (CNV) que tem entre os seus objetivos investigar os crimes da ditadura militar. No âmbito da CNV funciona o Grupo de Trabalho (GT) Ditadura e Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical. Este GT tem ativa participação da CUT por meio da nossa Comissão Nacional da Memória, Verdade e Justiça, que apoia os seus trabalhos. A Comissão da Memória da CUT organizou atos para ouvir depoimentos e denunciar os crimes do regime militar. Também tem colaborado com as pesquisas documentais no sentido de apoiar a busca por verdade, memória, justiça e reparação.

Neste dia 31 de março, o golpe militar que instalou a ditadura completa 50 anos e temos que aproveitar este momento para dizer “Ditadura Nunca Mais”. A CUT orienta suas entidades filiadas a participarem de todos os atos e atividades que lembram e denunciam os crimes e os desmandos do regime militar.

Devemos também aproveitar este momento para discutirmos e mostrarmos as marcas, a herança, que o regime militar deixou em vários aspectos da vida social brasileira. Precisamos transformar e superar essas marcas, rumo a uma sociedade justa e igualitária.

DITADURA NUNCA MAIS!

    Vagner Freitas                            Sérgio Nobre                             Expedito Solaney
                  Presidente                             Secretário-Geral                 Secretário de Políticas Sociais


Redação - 1/4/2014

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