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Monitor vê lentidão do HSBC em corrigir falhas

Linha fina
Relatório aponta que banco não está respeitando acordo para regularizar operações após escândalos sobre envolvimento com tráfico de drogas e terrorismo
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São Paulo - De acordo com um relatório de mais de mil páginas, o HSBC não está respeitando acordo com os Estados Unidos para regularizar suas operações depois que clientes lavaram dinheiro obtido com o tráfico de drogas e fizeram negócios com regimes terroristas. A informação é da Bloomberg, veiculada pelo Valor Econômico.

O relatório concluiu que o ritmo de transformação é inadequado e, também, descobriu documentos que justificavam a decisão de resolver um alerta de um cliente criado depois da ocorrência, mas apresentados como contemporâneos. Enquanto isso, controles em países com níveis altos de risco financeiro, como Omã e as Filipinas, são inadequados.

A análise, feita por Michael Cherkasky, monitor independente nomeado pela Justiça, resume o primeiro ano do HSBC sob sua supervisão. Como parte de um acordo assinado em 2012, o banco concordou em pagar uma multa recorde de US$ 1,9 bilhão, além de aceitar o monitor.

A Bloomberg cita como fonte pessoas de dentro do banco que pediram anonimato.

Os problemas do HSBC chegaram às manchetes no mês passado depois das revelações de que a subsidiária suíça do banco tinha ajudado milhares de clientes - muitos deles com vínculos com quadrilhas de traficantes, redes de tráfico de armas e comércio ilegal de diamantes-que lavavam os lucros obtidos com delitos e cometiam sonegação de impostos.


Redação, com informações da Bloomberg - 1º/4/2015

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