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Chapéu
Dia 28

Greve será 'termômetro' contra reformas, diz Boulos

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Líder do MTST diz que movimento fará bloqueio em rodovias e avenidas por todo o país. Setor de transportes discute adesão. Metroviários de São Paulo fazem assembleia nesta terça-feira
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Imagem: Reprodução / Telesur

São Paulo – O dia 28 de abril, data de uma paralisação nacional contra o governo Temer, "vai ser um verdadeiro termômetro de nossa resistência de barrar essa reforma draconiana da Previdência", avalia o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos. Segundo ele, que esteve nesta segunda 10 na abertura de seminário promovido pelo Sindicato, além de apoiar "o conjunto das greves" das categorias organizadas, os sem-teto participarão dos protestos com bloqueios de rodovias e avenidas por todo o país.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, disse que a expectativa é de realizar uma das maiores greves gerais da história do país. Ele destacou a realização, também nesta segunda, de um plenária dos trabalhadores no setor de transportes no estado de São Paulo, com representantes de todas as centrais sindicais. "É um passo bem significativo para o sucesso da greve geral".

"A gente acredita que será mais forte que o dia 15", comentou, logo após a plenária, o presidente da Nova Central em São Paulo, Luiz Gonçalves, o Luizinho, referindo-se ao dia nacional de paralisação realizado em 15 de março. "O pessoal saiu convencido que tem de trabalhar forte para fazer um 28 de abril poderoso."

A partir de agora, segundo ele, cada categoria fará plenárias e assembleias para discutir formas de participação no movimento. Os metroviários de São Paulo, por exemplo, têm assembleia marcada para nesta terça 11 à noite. O sindicato dos motoristas e cobradores de ônibus urbanos da capital paulista também avaliam sua adesão à greve.

Na semana anterior, a adesão de vários segmentos de transporte – ônibus, metrô, caminhões e companhias aéreas, entre diversas outras categorias – foi determinante para a greve geral convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) na Argentina.

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