Um funcionário do Santander sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) dentro do centro administrativo Casa 3, na manhã da quinta-feira 5. O local onde trabalham cerca de 2,5 mil empregados não conta com ambulância. O socorro médico acionado pelo banco levou mais de meia hora para chegar e os trabalhadores ficaram indignados com a demora.
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O AVC é uma condição médica que exige tratamento imediato. Do contrário, pode causar graves sequelas irreversíveis e até a morte. Por isso, o quanto antes diagnosticado, menos danos o paciente sofrerá.
O Sindicato e os integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) apoiados pela entidade reivindicam há anos o suporte permanente de uma ambulância no Casa 3. Entretanto, o banco que lucrou R$ 9,9 bilhões em 2017 sempre ignorou e se negou a atender essa demanda.
“Qual o valor da vida de um funcionário que contribui para a geração desse lucro perto do custo ínfimo de uma ambulância?”, questiona o dirigente sindical e bancário do Santander Cassio Murakami. “Se o banco quer pregar o respeito em suas propagandas, que antes tenha atitude e pratique o respeito zelando pela saúde e o bem-estar dos seus empregados, que são seu maior patrimônio”, afirma o dirigente.