Nesta sexta-feira, 31 de outubro - quando muitos celebram o Halloween e outros tantos o Dia do Saci – o Sindicato promoveu um grande protesto no Radar Santander, concentração do banco espanhol localizada na zona sul da capital paulista.
Dirigentes do Sindicato, de forma lúdica, denunciaram os “fantasmas” que apavoram os bancários e bancárias do Santander não só no Halloween: demissões, metas abusivas, assédio moral, fechamento de agências, fraudes na contratação que cortam direitos e rebaixam salários, adoecimento, entre outros.
A holding Santander encerrou o terceiro semestre de 2025 com 51.747 empregados, com fechamento de 3.288 postos de trabalho em doze meses, sendo que 2.171 postos foram eliminados no decorrer do 3º trimestre do ano. Em doze meses foram fechados 585 pontos de atendimento, dos quais 157 foram fechados no trimestre. Já a base de clientes aumentou em quatro milhões em doze meses, totalizando 72,8 milhões.
Além disso, o Santander, há anos o banco vem transferindo bancários para outras empresas do mesmo grupo, com CNPJs diferentes, com o objetivo de retirá-los da categoria bancária, cortando inúmeros direitos e rebaixando a remuneração.
“A conta não fecha. São menos bancários e menos agências para atender mais clientes e bater metas cada vez mais altas. O resultado é sobrecarga de trabalho e adoecimento dos trabalhadores”, enfatiza o dirigente do Sindicato e bancário do Santander André Bezerra.
“É necessário e urgente que o garanta a isonomia de direitos em relação aos trabalhadores da matriz, na Espanha, e interrompa este verdadeiro terror representado pelas metas abusivas, o assédio moral, corte de postos de trabalho, fraude na contratação, sobrecarga de trabalho e adoecimento. Os bancários brasileiros, que constroem o lucro bilionário e sempre crescente do Santander no país, exigem respeito”, conclui a secretária-geral do Sindicato e bancária do Santander, Lucimara Malaquias.