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Tiroteio expõe insegurança no ITM

Linha fina
Por volta das 5h da quarta 18, criminosos fortemente armados atiraram contra a fachada do prédio e tentaram arrombar caixas eletrônicos. Após troca de tiros com seguranças no interior da concentração, fugiram sem levar nada; Sindicato reitera cobrança por reforço na segurança do local
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Foto: Seeb-SP

São Paulo – Por volta das 5h10 da quarta-feira 18, criminosos fortemente armados invadiram o ITM, concentração bancária do Itaú localizada na Vila Leopoldina, após efetuarem disparos contra a fachada do prédio e renderem o porteiro, e tentaram explodir o caixa eletrônico localizado no interior do prédio. Após troca de tiros com seguranças já dentro do ITM, fugiram sem levar nada. A polícia chegou ao local somente após cerca de 20 minutos do ocorrido. No momento do assalto, funcionários terceirizados presenciaram a ação dos criminosos e, com os disparos, criou-se um clima de pânico entre os trabalhadores.

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Para o dirigente do Sindicato e bancário do Itaú, Antônio Soares, o Tonhão, a tentativa de roubo evidencia as recorrentes falhas de segurança no ITM e seu entorno. 

“Reclamações quanto à falta de segurança no ITM são unânimes entre os trabalhadores. No dia anterior ao assalto, dirigentes do Sindicato estiveram no ITM, acompanhando candidatos apoiados pela entidade para a Cipa, e receberam inúmeras queixas quanto à insegurança na parte externa da concentração”, relata Tonhão.

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“O número de seguranças é insuficiente. A situação piorou em 2015, quando o contingente foi reduzido. Na época, o banco se comprometeu que os seguranças seriam repostos com a migração do pessoal que trabalhava no CA Raposo Tavares, fechado em maio de 2016, o que não ocorreu”, acrescenta.

De acordo com Tonhão, além do número insuficiente de seguranças, o entorno do ITM também oferece riscos à vida dos trabalhadores. “Durante a noite, as imediações do ITM ficam na escuridão total. A iluminação é insuficiente devido à falta de podas das árvores e manutenção dos pontos de luz. Roubos e arrombamentos de carros são frequentes. Lembrando que, somente em 2014, dez trabalhadores foram vítimas de sequestro. Trabalhadoras não se sentem seguras para buscar seus carros sozinhas devido à insegurança após o anoitecer.”

Cipa

A tentativa de assalto reforça também a importância de eleger candidatos à Cipa comprometidos com melhores condições de trabalho e com a segurança dos trabalhadores do ITM. Na eleição, que ocorre entre 18 e 19 de abril, o Sindicato apoia Ana Lúcia do Nascimento (nº 004) e Mônica Regina Garcia Carames (nº 31).

Entre as propostas das duas candidatas estão “cobrar do banco e das autoridades soluções para a melhoria na segurança externa do ITM”; e “cobrar do banco e do condomínio para que acionem a prefeitura regional no intuito de melhorar a iluminação externa do ITM por meio da instalação de mais pontos de luz, da poda das árvores, do matagal e possível adoção e manutenção das áreas verdes”.

“O Sindicato e a atual Cipa cobram, de forma recorrente, melhorias na segurança do ITM e seu entorno. É inadmissível que um banco como o Itaú, que teve em 2017 o maior lucro de uma instituição bancária da história no país, não garanta a segurança dos seus funcionários. É papel do Sindicato e da Cipa fazer essa cobrança junto ao banco. É fundamental eleger cipeiros comprometidos com os interesses dos trabalhadores. Por isso, o Sindicato apoia e indica voto em Ana Lúcia do Nascimento (nº 004) e Mônica Regina Garcia Carames (nº 31)”, conclui Tonhão.

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