Os empregados da Caixa estão na linha de frente da operação de políticas públicas fundamentais para o enfrentamento à pandemia de coronavírus como, por exemplo, o auxílio emergencial, mostrando novamente o seu compromisso com a sociedade e a importância fundamental do banco público para o país. Entretanto, uma comunicação ineficiente por parte do governo federal, que não esclarece a população corretamente, está gerando enormes filas nas agências, o que coloca em risco bancários e usuários (veja vídeo no final da matéria).
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“Muitas pessoas estão indo para as agências tirar dúvidas, que poderiam ser sanadas por meio do número 111. Além disso, a população desconhece que o cadastro para o auxílio emergencial dos trabalhadores que têm direito não é feito na agência, mas sim somente por meios eletrônicos. Quem não conseguir fazê-lo pode pedir ajuda a algum parente ou conhecido para se cadastrar. É fundamental que as informações corretas sejam ostensivamente divulgadas por meio de uma intensa campanha de mídia, para que assim a população não vá até as agências sem necessidade”, enfatiza a dirigente do Sindicato e empregada da Caixa, Vivian Sá.
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“Além disso, reivindicamos que a Caixa estabeleça um protocolo de atendimento mediante agendamento, protegendo bancários e a própria população, assim como a contratação de seguranças para a organização das filas, fornecendo todo material de proteção necessário a esses trabalhadores", acrescenta a dirigente.
Desmonte
Vivian destaca que, diante de uma crise das proporções da pandemia de coronavírus, a importância da Caixa para o país ganhou ainda mais relevância, mas que nos últimos anos o banco enfrenta um processo de desmonte imposto pelo governo federal.
“Nesta crise, a importância da Caixa, referência na operação de políticas públicas, ganhou enorme destaque. Porém, a Caixa sempre foi o banco do Bolsa Família, do Minha Casa Minha Vida, do financiamento habitacional, do Fies, Prouni, do crédito mais barato, das medidas anticíclicas para o enfrentamento de crises econômicas. Enfim, a Caixa sempre cumpriu o seu papel de banco público com excelência. Entretanto, essa importância tem sido ignorada, e por vezes até mesmo atacada, desde 2016. Enfrentamos ameaças de privatização, venda de ativos, quadro de empregados defasado e reestruturações arbitrárias que atacam nossos direitos e a função social do banco”.
A Caixa, que em 2014 chegou a ter mais de 101 mil empregados, fechou o ano de 2019 com apenas 84.006 empregados.
“Essa redução do quadro de empregados, além de sobrecarregar os bancários, acarretando em maior adoecimento, também impacta diretamente na capacidade de atendimento. Certamente, se a Caixa contasse com mais trabalhadores estaríamos melhor preparados para o enfrentamento da atual crise. Está evidente o quanto uma gestão privatizante e de desmonte do papel social de um banco público pode ser danosa para o país”, avalia a dirigente do Sindicato.
“Esperamos que, vencida essa crise, os empregados e o papel social do Caixa para o desenvolvimento do país sejam valorizados. Afinal, os os trabalhadores da Caixa são exemplo no combate à pandemia, o governo não”, conclui Vivian.
Veja no vídeo abaixo exemplos da situação nas agências da Caixa:
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