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Pandemia

Coronavírus: Sindicato cobra liberação de PCDs no Santander

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Alinhada com orientações do Conade, entidade cobra que trabalhadores com deficiência sejam afastados dos locais de trabalho, sem prejuízo à remuneração, por estarem incluídos no grupo de risco do coronavírus; todos os bancos devem seguir a recomendação
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Foto: Pixabay

O Sindicato entrou em contato com o RH Sindicais do Santander cobrando que bancários PCDs sejam afastados dos locais de trabalho, sem prejuízo na remuneração, por estarem incluídos no grupo de risco do coronavírus (Covid-19). 

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A reivindicação, que aguarda retorno do banco, está alinhada com nota pública publicada pelo Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência). No item “c” da nota, o Conade orienta o “afastamento imediato de pessoas com deficiência do seu ambiente de trabalho, em todas as esferas públicas e demais instituições/empresas que às possuam em seu quadro de colaboradores, sem prejuízos em suas remunerações e demais benefícios.”

O Conade esclarece que “considerando a pandemia provocada pelo Covid-19, o que obriga os órgãos públicos, particularmente o governo federal, mas também aos demais entes federados a adotarem medidas emergenciais de proteção à população brasileira, especialmente aos que se encontram em situação de maior vulnerabilidade ou desvantagem, a exemplo do segmento de pessoas com deficiência, principalmente àquelas com complicações psicomotoras, bem como as que possuem restrições respiratórias pré-existentes, dentre outras.”

“As pessoas com deficiência estão em situação de maior vulnerabilidade e desvantagem em relação à pandemia de coronavírus. Portanto, estão incluídas no grupo de risco da doença. É urgente que a saúde destas pessoas seja preservada com o imediato afastamento dos locais de trabalho. Nossa cobrança é no sentido de que o Santander, assim como todos os demais bancos, respeite a orientação do Conade. O Santander tem atendido solicitações pontuais do Sindicato em relação aos PCDs. Entretanto, com a manifestação do Conade, entendemos que a liberação deve ser regra, e não exceção. Lembrando que, uma vez liberados do local de trabalho, os PCDs devem seguir as regras do banco para trabalhadores incluídos no grupo de risco. Neste momento, a prioridade deve ser proteger a saúde e a vida dos bancários e da população em geral, não o lucro”, enfatiza a dirigente do Sindicato e bancária do Santander Maria Cleide Queiroz. 

O Ministério Público do Trabalho (MPT) também enviou recomendação à Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) orientando que os bancos encaminhem bancários PCDs para home officce ou, na impossibilidade de execução da função neste sistema, que afastem os trabalhadores dos locais de trabalho, sem prejuízo na remuneração.

Santander: trabalhadores do grupo de risco devem ficar em casa

Baixe a nota pública do Conade e a recomendação do MPT à Febraban, na íntegra, no final da matéria. 

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Nota Pública do Conade (124.77 KB) 124.77 KB
Recomendações do MPT à Febraban (89.3 KB) 89.3 KB