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Chapéu
Radar

Santander se contradiz e segue demitindo funcionários com deficiência

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Imagem composta de de duas placas, uma apontando para a esquerda onde se lê "digo" e outra apontando para a direita onde se lê "faço". no lado direito há uma pessoa com semblante triste sentada em uma cadeira de rodas. No lado direito há um logo do Santander

O Santander segue mandando embora pessoas com deficiência (PCDs). Cinco trabalhadores lotados na área de atendimento (SAC) no Radar foram dispensados apenas entre terça-feira 7 e quarta-feira 8.

Essas demissões ocorreram mesmo depois de o banco ter negado ao Sindicato dos Bancários de São Paulo que estava rompendo contrato de trabalho de PCDs.

Os bancários demitidos estavam lotados em áreas que foram migradas para a Pulse, antiga SX Negócios, uma das empresas criadas pelo banco espanhol para terceirizar de forma fraudulenta seus empregados, com o intuito de reduzir salários e eliminar direitos.

Eles relatam que não tinham mais acesso ao sistema do banco, limitando-se a apenas bater o ponto e aguardar alguma demanda que nunca chegava. Ainda segundo os bancários, o motivo das demissões foi por desempenho.

“Como cobrar desempenho se os trabalhadores não têm demandas e acesso ao sistema? E o pior, com o respaldo da gestão do banco?”, questiona Antonio Bugiga, diretor do Sindicato e bancário do Santander.

“É muito triste o que ocorreu e ainda o que ocorre com os que permanecem. Eles são bancários experientes que dedicaram suas vidas ao banco e agora só estão esperando a sua hora e quando será a sua vez de ser demitido, já que nem acesso a sistemas internos do banco eles possuem. A situação é critica para todos que ainda estão nesta área”,  complementa o dirigente.

Para piorar, os remanescentes receberam um comunicado interno do banco informando que as únicas ferramentas que ainda têm acesso serão desativadas no dia 17 de outubro.

“Triste realidade de um banco que prega uma coisa e na verdade faz outra. O Sindicato dará todo apoio para todos demitidos do Santander, inclusive jurídico”, afirma Antonio.

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