São Paulo – Os trabalhadores de agência do Santander na Avenida Nossa Senhora do Sabará, em Interlagos, zona sul da capital, passaram mais uma vez por momentos de pânico durante assalto que aconteceu no final da tarde da terça-feira 8. O pior é que, assim como no primeiro assalto, há um ano, o banco espanhol não prestou a atenção devida aos funcionários, que precisaram da intervenção do Sindicato para que fossem dispensados.
“Eles estavam muito abalados já que passaram por momentos difíceis. Cerca de 20 funcionários foram trancados no banheiro e os assaltantes chamaram alguns bancários pelos nomes, o que os deixou ainda mais inseguros”, conta a diretora do Sindicato e funcionária do Santander, Tania Costa que, em companhia da dirigente Maria de Lourdes, a Malu, visitou a agência na manhã desta quarta-feira 9. Após negociação com o banco, as dirigentes conseguiram que a unidade fosse fechada ao meio-dia e os trabalhadores pudessem voltar para suas casas.
Segundo Tania, o banco ainda não emitiu a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), nem disponibilizou assistência psicológica adequada aos trabalhadores. “Eles mandaram uma psicóloga à agência, mas os bancários reclamaram que ela não chegou a conversar com ninguém e não ajudou em quase nada. Se não fosse a intervenção do Sindicato, eles nem seriam dispensados, mesmo tendo passado por trauma recente”, critica.
As dirigentes orientaram os bancários a solicitar a emissão da CAT junto ao Sindicato (Rua São Bento, 413, próximo à estação de metrô São Bento), caso o banco não o faça.
Tensão – De acordo com relatos dos bancários, o assalto iniciou quando um suposto cliente rendeu um funcionário no setor de auto-atendimento. “Às 17h40 a agência já estava fechada ao público e um dos assaltantes, fingindo ser um cliente em busca de informação, rendeu um funcionário e conseguiu colocar o bando, de pelo menos cinco homens, para dentro da agência”, conta Tania. Apesar da tentativa, os bandidos não conseguiram levar nenhum valor do banco.
Andréa Ponte Souza - 9/5/2012
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Sindicato conseguiu que unidade no Nossa Senhora do Sabará fosse fechada e funcionários, dispensados
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