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Apeoesp tem fundo de greve para professores

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Continuidade da luta pela melhoria da educação estadual em São Paulo depende da solidariedade
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São Paulo - Os professores da rede estadual estão em greve desde 13 de março, em campanha salarial na qual lutam pela valorização da categoria e por qualidade no ensino público do estado de São Paulo.

Com a proposta de reajuste zero apresentada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), além da intransigência na negociação de outras reivindicações, o embate se acirra a cada dia e a continuidade da luta depende da solidariedade de todos e todas.

Por isso, a Apeoesp - Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo - criou um Fundo de Greve com o intuito de garantir recursos à categoria diante da falta de pagamento salarial (veja os dados bancários na imagem ao lado).

"Precisamos do apoio de todos e todas, seja por meio da pressão sobre o governo estadual para que atenda às reivindicações, seja por meio de uma contribuição ao Fundo de Greve, necessário para que os professores e as professoras atravessem este momento de luta, minimizando os efeitos da falta de pagamento", ressalta a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel.

Os recursos financeiros serão usados para ressarcimento ou pagamento de contas (como água, luz, telefone, gás etc), nos casos nos quais o professor demonstre os descontos dos dias parados apresentando o holerite.

A Apeoesp está captando recursos de forma descentralizada, para que as subsedes em todas as regiões do estado possam administrar o fundo de acordo com as necessidades dos professores. Para fomentar a arrecadação, também estão sendo organizados eventos, rifas e coleta de alimentos, entre outras ações.

Quanto aos alimentos coletados, a distribuição aos professores em greve será definida pelas subsedes, com prioridade aos casos de maior necessidade, considerando a renda familiar e número de filhos.
 

CUT São Paulo - 12/5/2015
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