Pular para o conteúdo principal

Professores em greve recebem apoio em São Paulo

Linha fina
Educadores receberam solidariedade de integrantes do movimento por moradia, da CMP, FAF, entre outros
Imagem Destaque
São Paulo - Na capital paulista, os movimentos populares se somam aos professores da rede pública que estão em greve desde o dia 13 de março. Acampados diante da Secretaria de Educação do governo tucano de Geraldo Alckmin, que até agora não abriu negociações com a categoria, os educadores receberam o apoio de integrantes do movimento por moradia, da CMP (Central de Movimentos Populares), da FAF (Federação da Agricultura Familiar), entre outros.

O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou em entrevista breve: “Este será um dia de bonitos atos, um dia de luta para reafirmar nosso compromisso com os direitos da classe trabalhadora e com a própria democracia”.

Presente entre os manifestantes, a Batucada Popular Carlos Marighella também passou pelo acampamento dos professores.

O coordenador da CMP, Raimundo Bonfim, destacou a unidade e a ampla representação no 1º de Maio. “Há uma unidade importante entre as centrais, mas há também a forte presença dos movimentos sociais. É um dia especial porque estamos enfrentando uma enorme batalha contra a retirada de direitos, como a ameaça do PL 4330, e estamos chamando a atenção do povo para a necessidade de uma reforma política que acabe com o financiamento empresarial, fonte maior da corrupção. E estamos defendendo também a Petrobrás. Queremos combater a corrupção, mas não concordamos com a tentativa midiática de desgastar a empresa para inviabilizá-la e privatizar depois”.


CUT Nacional, com edição da Redação - 4/5/2015
seja socio