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São Paulo – Em assembleia feita no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), os professores da rede pública estadual de São Paulo decidiram manter a greve iniciada em 16 de março. A principal reivindicação é salarial: eles pedem aumento de 75,33%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para sexta 15 também no vão livre do Masp.
Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, a greve continua porque a categoria considera inadmissível a posição do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, “de não oferecer nada”.
Bebel comentou ainda sobre a liminar concedida na quinta 7 pela juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública, que proíbe que o governo desconte os salários dos grevistas enquanto a greve não for julgada legal ou ilegal. O governo paulista estava descontando o ponto dos professores parados. “A nossa greve ainda não foi julgada, portanto, não tem como descontar alguma coisa”, disse.
> Professores em greve não terão desconto no salário
Na mesma quinta 7, ocorreu uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo entre os professores e a Secretaria de Estado da Educação, que terminou sem acordo. Com isso, o dissídio coletivo de greve segue agora para sorteio de relator e julgamento.
> Vídeo: reportagem especial da TVB
Em entrevista a jornalistas ontem, o secretário de Educação disse que não há qualquer possibilidade de o governo oferecer aumento aos professores neste momento. “A secretaria não apresentará qualquer proposta se não tivermos absolutamente claro o comportamento da arrecadação do estado. É público que o país passa por um processo de queda de arrecadação e qualquer que seja a sinalização de uma política salarial tem que ser feita com muita responsabilidade”.
Por volta das 15h40 de sexta 8, quando a assembleia estava começando, a Polícia Militar estimou a presença de mil professores no vão livre do Masp. Eles seguiram em caminhada pela Avenida Paulista com destino à Marginal Tietê.
Uma nova reunião entre governo e professores está agendada para quarta-feira 13, a partir das 9h, mas sem a intermediação do tribunal.
Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, a greve continua porque a categoria considera inadmissível a posição do secretário estadual da Educação, Herman Voorwald, “de não oferecer nada”.
Bebel comentou ainda sobre a liminar concedida na quinta 7 pela juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública, que proíbe que o governo desconte os salários dos grevistas enquanto a greve não for julgada legal ou ilegal. O governo paulista estava descontando o ponto dos professores parados. “A nossa greve ainda não foi julgada, portanto, não tem como descontar alguma coisa”, disse.
> Professores em greve não terão desconto no salário
Na mesma quinta 7, ocorreu uma audiência de conciliação no Tribunal de Justiça de São Paulo entre os professores e a Secretaria de Estado da Educação, que terminou sem acordo. Com isso, o dissídio coletivo de greve segue agora para sorteio de relator e julgamento.
> Vídeo: reportagem especial da TVB
Em entrevista a jornalistas ontem, o secretário de Educação disse que não há qualquer possibilidade de o governo oferecer aumento aos professores neste momento. “A secretaria não apresentará qualquer proposta se não tivermos absolutamente claro o comportamento da arrecadação do estado. É público que o país passa por um processo de queda de arrecadação e qualquer que seja a sinalização de uma política salarial tem que ser feita com muita responsabilidade”.
Por volta das 15h40 de sexta 8, quando a assembleia estava começando, a Polícia Militar estimou a presença de mil professores no vão livre do Masp. Eles seguiram em caminhada pela Avenida Paulista com destino à Marginal Tietê.
Uma nova reunião entre governo e professores está agendada para quarta-feira 13, a partir das 9h, mas sem a intermediação do tribunal.
Elaine Patricia Cruz, da Agência Brasil - 8/5/2015