São Paulo - A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) encaminharam ofício à direção do BB solicitando agendamento de uma mesa de negociação específica para tratar das paralisações dos dias 15 e 31 de março e da greve geral de 28 de abril, realizadas em conjunto por diversas categorias profissionais em defesa dos direitos dos trabalhadores. O documento foi enviado na quinta-feira 4.
“Já havíamos solicitado a negociação das faltas por ocasião das paralisações contra a aprovação pela Câmara dos Deputados da contratação irrestrita de trabalhadores terceirizados. Agora, queremos negociar também o dia parado por conta da greve geral”, afirma o coordenador da CEBB, Wagner Nascimento.
“Os bancários aderiram em massa em todo o país, tanto as paralisações quanto a greve geral, porque sabem que seus direitos e empregos estão em risco com as reformas da Previdência, a trabalhista, o desmonte dos bancos públicos”, destaca o diretor do Sindicato e bancário do BB João Fukunaga. “O Ministério Público do Trabalho reconheceu o direito à paralisação e não vamos aceitar punição por parte do banco.”
O dirigente reforça que o Sindicato preza a negociação, mas caso o banco não respeito o direito dos trabalhadores, não estão descartadas ações judiciais.
O PL 6.787/2016, da reforma trabalhista, e a PEC 287/2016, da reforma da Previdência tramitam no Congresso Nacional. Os trabalhadores podem protestar participando das mobilizações convocadas pelo movimento sindical e enviando mensagens para deputados (bit.ly/DepSP) e senadores (bit.ly/ SenadoBR).
Informe-se também sobre os parlamentares que votaram contra seus direitos e nunca mais vote neles!