![Aposentada tenta entender a redução do benefício Foto: Seeb-SP](/sites/default/files/styles/max_1300x1300/public/destaques/ato-ludico-previdencia-seeb.jpeg?itok=7IG1A9D0)
Aposentadorias mais baixas, dificuldade para se aposentar, redução nas pensões, no auxílio-doença, prejuízo para as mulheres... Tudo isso vem junto com a reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro.
Para alertar a população sobre os malefícios desta proposta, os dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região fizeram um ato lúdico no centro da capital paulista, simulando situações em que o trabalhador sai perdendo. Em uma das esquetes, uma trabalhadora rural tenta dar entrada na aposentadoria; em outra, uma aposentada tenta entender por que houve redução no seu benefício. (Veja trechos da atividade ao final da matéria.)
“Os maiores interessados nessa reforma são os banqueiros, porque é um nicho de mercado para vender previdência privada. O sistema de capitalização foi implementado no Chile e o número suicídio de idosos no chile é um dos maiores do mundo. Então é importante a população se ligar, pois é aquele velho ditado: cobra que não se mexe vira cinto”, alertou o dirigente sindical Marcos Amaral, o Marquinhos (foto abaixo).
Participação popular
Paralelamente ao ato lúdico, os dirigentes também aproveitaram para coletar assinaturas para o abaixo-assinado contra a reforma da Previdência. Foi feita, também, uma gincana entre os trabalhadores que passavam pelo local para ver quem conseguiria derrubar os responsáveis por este ataque à aposentadoria e ao patrimônio do povo brasileiro. A população aderiu, não só à brincadeira, mas também assumiu o microfone para protestar contra os desmandos deste governo. Foi o caso do aposentado da Petrobras Edmundo da Silva Lopes, de 82 anos, que deu o seu relato durante a atividade.
“O país mais rico do mundo se chama Brasil, mas quem está fazendo a nossa pobreza são os políticos. Trabalhei 30 anos na Petrobras para me aposentar. Os políticos deviam ter mais consideração e respeito com o sofrimento de quem trabalha, com nós, brasileiros. Esses políticos que estão aí estão tirando direitos que no passado conseguimos. Estão fazendo com que a maior empresa do nosso Brasil seja entregue a países estrangeiros. Nossas riquezas estão sendo entregues aos estrangeiros. Esses maus políticos não nos respeitam e não amam o nosso amado Brasil”, protestou.
Veja vídeos da atividade:
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