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Conexão Brasil-África

Vovó Cici recebeu grande público em Vivência na Regional Paulista

Linha fina
Evento foi realizado no Espaço Cultural Lélia Abramo, do Sindicato, no dia 21 de maio
Imagem Destaque
Foto: Ângela Oskar

O Espaço Cultural Lélia Abramo, da Regional Paulista do Sindicato, foi palco de vivência com Ebomi Cici – a Nanci de Souza –, mais conhecida como Vovó Cici. A oficina que ocorreu dias depois do 13 de maio - Abolição da Escravidão - e teve como objetivo o fortalecimento da cultura e da tradição afro-brasileira. 

13 de maio: dia de protestar, não de comemorar

O evento realizado em parceria entre o Sindicato e o Grupo Faces da Cultura Popular Brasileira, no dia 21 de maio, recebeu um público formado por adultos, jovens e crianças, que foram em busca da transmissão de saber de Vovó Cici sobre a ancestralidade africana.

“Receber a Vovó Cici no nosso espaço foi muito importante, principalmente, no momento atual em que estamos vivendo e num pós 13 de maio, já que ela ainda fez um resgate da luta e do sofrimento do povo negro, desde quando foram trazidos como escravos para a América Latina. Ter um grande público presente para ouvir Vovó Cici mostra que ainda há muita gente, de alguma forma, tentando se conectar com nossa ancestralidade africana”, diz Adriana Magalhães, diretora do Sindicato.

Vovó Cici, que ministra a Vivência mundo a fora é considerada uma das grandes mestras griôs do país, prática baseada na tradição oral para transmissão de saberes culturais. Além de ser responsável por um trabalho com crianças e pesquisadores sobre a relação entre a África e o Brasil, na Fundação Pierre Verger, em Salvador, ela ainda ajudou o fotógrafo e antropólogo francês, que viveu grande parte da sua vida em Salvador, a catalogar mais de 11 mil fotografias ligadas à cultura afro-brasileira, e às culturas de nações africanas como Benin, Togo, Gana, Nigéria e África do Norte.

“A vivência foi uma experiência muito pessoal. Ela mostrou, através da fala, que há uma ligação muito forte e presente da África aqui e do Brasil na África. E a forma delicada e sútil que ela contou essas experiências emocionou o público. A energia do local estava tão boa que, em muitos momentos, apesar da dificuldade de locomoção, ela ainda conseguiu largar bengala, e continuar a vivência através da dança”, acrescenta Adriana.

Grupo Faces da Cultura Popular

O projeto Faces da Cultura Popular Brasileira, desenvolvido no Espaço Lélia Abramo, na Regional Paulista do Sindicato, oferece turmas de Dança dos Orixás e Carimbó, todos ritmos que surgiram da cultura negra no Brasil. As aulas são realizadas na Regional Paulista do Sindicato dos Bancários de São Paulo (Rua Carlos Sampaio, 305, ao lado do Metrô Brigadeiro).

Bancários sindicalizados têm descontos. Quem se inscrever na aula de Dança dos Orixás, pagará R$ 80 pelo mês de aula, enquanto não sócios pagam R$ 100. As aulas ocorrem sempre às segundas, às 19h. 

Agora se o associado quiser aprender mais sobre o Carimbó, ritmo paraense, as aulas são às terças, às 19h, e sindicalizado paga R$ 80 por um mês de aulas, enquanto que o público em geral, R$ 120.

Para se inscrever, basta mandar e-mail para [email protected]  com nome, telefone e modalidade de interesse.

Se você ainda não é sindicalizado, sindicalize-se e aproveite essa e outras vantagens de ser associado.  

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