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Chapéu
Não vá!

Em pleno sábado, direção da Caixa expõe gerentes gerais ao risco! Não vá!

Linha fina
Com abertura de agências e convocação arbitrária de trabalhadores, Pedro Guimarães tenta melhorar a imagem do governo federal com operação midiática, à custa do sacrifício dos bancários, sem ajudar população
Imagem Destaque
Foto:Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Mais uma vez, a direção da Caixa abrirá parte das agências no próximo sábado 9. No entanto, o presidente do banco, Pedro Guimarães, novamente tentando melhorar a imagem do governo federal à custa do sacrifício dos bancários, prepara uma operação voltada para as câmeras dos veículos de comunicação, que em nada facilitará a vida da população.

O Sindicato foi informado que gerentes-gerais, único cargo que não bate ponto nas agências, foram convocados para agências que não irão abrir, apenas para informar aos usuários qual a unidade aberta mais próxima. Além disso, o perfil das agências abertas também mudou de unidades na periferia para outras mais centralizadas e em bairros nos quais os moradores tem maior poder aquisitivo. 

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“Apesar de ter reduzido o número de agências abertas em todo o país neste sábado (confira a lista de São Paulo no final da matéria), uma vez que as filas reduziram pelo fato de não estarmos em data de abertura do pagamento do auxílio emergencial, na capital paulista o número de unidades abertas aumentou, de 19 para 35. Porém, o perfil destas unidades mudou. Foram priorizadas unidades mais centrais e de bairros nos quais os moradores possuem maior poder aquisitivo, o que deixa quem mais precisa da Caixa distante das agências abertas”, relata Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa). 

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“A abertura neste sábado tem objetivo midiático, não de ajudar a população. As agências não terão as longas filas, uma vez que estão distantes do público alvo do auxílio emergencial. Assim, passarão a impressão de que as falhas, de responsabilidade exclusiva do governo e da direção do banco, foram solucionadas. Uma espécie de maquiagem no caos. E, para piorar, jogam empregados na fogueira. Imagine uma pessoa, que chegou de madrugada em frente à uma agência, ou até que dormiu lá na frente, ouvir de um gerente-geral que a unidade está fechada, mas que pode se encaminhar para outra, distante. Toda a raiva e frustração serão direcionadas para o empregado que está ali, sem qualquer necessidade. Orientamos que estes gerentes não compareçam nas unidades”, acrescenta. 

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O diretor do Sindicato enfatiza ainda que, ao invés de buscar sua autopromoção e uma melhora artificial da imagem do governo, Pedro Guimarães deveria acatar as reivindicações do Sindicato para, de fato, atender a necessidade de milhões de brasileiros que dependem do auxílio emergencial. 

“Onde está a campanha de esclarecimento para a população sobre os procedimentos adequados para cadastro, solicitação e pagamento do auxílio emergencial? Cadê o atendimento agendado, no qual o usuário recebe todas as orientações antes de comparecer na agência, com data e hora marcada? Estas são reivindicações do Sindicato que protegeriam os empregados, a população e agilizariam o atendimento. Não uma maquiagem para a televisão”, cobra Dionísio. 

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O Sindicato oficiou o Ministério Público do Trabalho e vai notificar o presidente e vice-presidentes da Caixa a respeito desta postura da direção do banco público. “Os empregados, que estão na linha de frente dando exemplo de compromisso com a sociedade, não podem ser usados de maneira tão baixa pela direção do banco”, conclui o diretor do Sindicato.  

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