Duas agências do Santander se transformaram em focos de contaminação da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Ambas totalizam quatro casos confirmados da doença e outros seis suspeitos. As unidades bancárias estão localizadas nos municípios de Osasco e Barueri.
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Na agência de Osasco, situada na Avenida Marechal Rondon, três funcionários tiveram a covid-19 confirmada, sendo dois bancários e uma empregada terceirizada da limpeza. Outros três bancários estão com suspeita da doença. Na agência Alphaville-Alameda Araguaia, em Barueri, houve outros dois casos confirmados e mais uma suspeita.
“Estamos reivindicando que o Santander interdite essas agências para higienização. Mas, arbitrariamente, o banco mudou o procedimento em casos de covid-19 e estamos cobrando explicações da instituição financeira e da Fenaban sobre esta medida”, afirma Welington Corrêa, dirigente sindical e bancário do Santander.
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Antes, em caso de confirmação por Covid-19, o local de trabalho, agência ou departamento era fechado imediatamente, e afastava-se, por 14 dias, todos os funcionários que tiveram contato direto com o colega infectado.
Agora, de acordo com o procedimento adotado pelo Santander – de forma arbitrária e sem a devida negociação com o movimento sindical – em caso de covid-19, o banco se limitará a higienizar o local de trabalho, e uma equipe médica avaliará se houve contato entre a pessoa infectada e os demais, se há risco de contágio ou não, e somente depois deste processo o local poderá ser isolado, caso seja essa a recomendação.
Ainda de acordo com o procedimento em vigência, o trabalhador com suspeita de covid-19 deve entrar em contato com o teleatendimento do Hospital Sírio Libanês para o médico decidir se o funcionário está com a doença e se será afastado ou não.
Os principais sintomas da doenças são tosse, febre, cansaço e, em casos mais graves, dificuldade para respirar.
É fundamental que o bancário que tiver qualquer destes sintomas avise imediatamente seu gestor e entre em contato com o teleatendimento do Hospital Sírio Libanês a fim de resguardar a própria saúde e a dos seus colegas. A higienização correta das mãos e o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) também devem ser ações prioritárias.
“Estamos cobrando do Santander que volte a adotar a metodologia para casos de covid-19, acordada com a Fenaban, junto com o movimento sindical, que consiste na interdição do local de trabalho e afastamento, por 14 dias, de todas os funcionários que tiveram contato direto com o colega infectado”, afirma Welingon Corrêa.
“A mudança do procedimento dá a entender que o banco pretende priorizar o lucro em meio a uma pandemia mundial, e este não é o momento para isso, mas sim para preservar a saúde dos clientes e trabalhadores, que são o maior patrimônio do banco, porque são vidas humanas e são justamente aqueles que obtém o resultado da instituição financeira”, finaliza o dirigente.
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