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Coronavírus

PortoCred demite financiários durante pandemia

Linha fina
Segundo financeira, trabalhadores não estavam "performando" da forma desejada; Sindicato considera demissão durante pandemia uma demonstração de falta de solidariedade
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Foto: Freepik

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região recebeu denúncias nesta semana sobre demissões feitas pela financeira PortoCred durante a pandemia de coronavírus. Ou seja, nem a crise que o país se encontra foi suficiente para impedir a medida por parte da empresa.

Nesta quinta-feira (7), o Sindicato procurou a PortoCred para cobrar explicações sobre as demissões em um período tão crítico. “Os representantes da financeira garantiram que não serão aprovadas outras medidas e que novas demissões não estão programadas. Além disso, afirmaram que o grupo de 10 trabalhadores que foi demitido pertencia à área de Call Center, que estavam com problemas de performance e que não se adaptaram à rotina do trabalho em casa”, relata a secretária geral do Sindicato, Neiva Ribeiro.

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O Sindicato argumentou sobre a possibilidade de remanejamento dos trabalhadores para outras áreas mas, segundo a financeira, os problemas de performance inviabilizam a mudança.

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Entretanto, a PortoCred garantiu que não haverá novos desligamentos e que concedeu um período de 6 meses de convênio médico aos demitidos com mais de um ano de empresa e quatro meses para aquelas com período inferior, período além do previsto na CCT dos Financiários.

“Além disso, a financeira se comprometeu a dar mais informações e tratar com o Sindicato quando outras medidas como esta forem necessárias. Lembrando que, em caso de denúncia, os financiários da PortoCred devem procurar o Sindicato”, finaliza Neiva.

Ainda segundo a empresa, todo o seu quadro de empregados está trabalhando em home office, seguindo todas as orientações quanto ao isolamento, mantendo as lojas fechadas e os atendimentos sendo feitos de forma remota.

Falta de solidariedade

“Para o Sindicato, demissão durante este período, qualquer que seja a hipótese, é reprovável. Sabemos que a capacidade dos trabalhadores de se recolocar no mercado e enfrentar a crise é muito menor do que a das empresas e das instituições financeiras, por isso esperamos mais solidariedade de quem pode mais nesse momento”, completou a secretária.

Neiva lembra que os trabalhadores da PortoCred que quiserem procurar o Sindicato para saber seus direitos na rescisão ou que quiserem tirar outras dúvidas, devem entrar em contato com a entidade através da Central de Atendimento.

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