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Cidadania

Dia Internacional Contra a LGBTfobia: bancários na luta pela ampliação de direitos

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Imagem em desenho composta de três punhos erguidos, sendo que um deles segura uma fita com as cores da bandeira LGBTQIAPN+

Nesta sexta-feira 17 de maio é celebrado o Dia Internacional Contra a LGBTfobia. O Sindicato dos Bancários de São Paulo apoia e defende esta luta. A mesa de igualdade de oportunidade já tem 23 anos e é um marco na discussão de diversidade no movimento sindical brasileiro.

A data é uma oportunidade para lembrar que a Campanha Nacional dos Bancários 2024 já começou. Na 25ª Conferência Estadual dos Bancários serão debatidas uma série de propostas apresentadas pelo coletivo LGBT do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a partir do debate com os bancários de base, como respeito ao uso do nome social, entre outras.

Posteriormente, os itens da pauta específica para os trabalhadores e trabalhadoras LGBTIQIA+ aprovados na conferência estadual serão remetidos para discussão e aprovação na Conferência Nacional dos Bancários, que será realizada nos dias 6, 7, 8 e 9 de junho.

“A Campanha Nacional dos Bancários 2024 já começou. Este é o momento em que os trabalhadores de bancos de todo o Brasil se mobilizam para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho e dos acordos coletivos, onde estão descritos todos os direitos da categoria bancária. É muito importante o engajamento dos bancários LGBTIQIA+ nesta campanha nacional para que os itens da minuta construída pelos bancários de São Paulo sejam garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho, visando a ampliação de conquistas para os bancárias e bancárias LGBTIQIA+.”

Diego Carvalho, coordenador do coletivo LGBT do Sindicato e bancário do Banco do Brasil

Eventos abordam o Dia Internacional Contra a LGBTfobia

Além da importância da ampliação de direitos para os bancários e bancárias LGBTIQIA+, o Sindicato dos Bancários de São Paulo dá visibilidade a dois eventos da sociedade civil sobre o dia contra a LGBTfobia.

O seminário de políticas municipais para pessoas trans será realizado no dia 20 de maio, às 10h, na Câmara Municipal de São Paulo (viaduto Jacaraeí, 100).  O evento é organizado pelo Conselho Municipal de Políticas LGBT.

“Convidamos todos os bancários e bancárias a participarem do evento em que serão debatidos temas importantes para a população trans. Por esta razão, o Sindicato apoia e participa deste Seminário”, afirma André Sardão, membro do coletivo LGBT do Sindicato, empregado da Caixa e também membro do Conselho Municipal de Políticas LGBT.

No dia 17 de maio, às 18h, o Conselho Estadual LGBT realiza um evento em alusão ao Dia Internacional de Luta contra a LGBTfobia.

O objetivo será apresentar resoluções técnicas nas áreas de Educação e Segurança Pública; e ressaltar a importância do combate ao preconceito. Anderson Pirota, membro Coletivo LGBT do Sindicato e bancário do Santander estará presente na mesa. O evento será realizado no Sindicato dos Bancários de São Paulo (rua São Bento, 413, Centro). 

Dia Internacional Contra a LGBTfobia

No dia 17 de maio de 1990, a OMS excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Por esta razão, o dia 17 de maio é celebrado como o Dia Internacional Contra a LGBTfobia.

O objetivo da data é promover ações de combate ao preconceito e discriminação contra pessoas LGBTQIA+ e conscientizar sobre o respeito às diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.

No Brasil, por decisão do STF, a LGBTfobia é considerada crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.

O Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIAP+ em 2022. Desses casos, 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas, como morte decorrente de lesões por agressão. A média é de um morto a cada 32 horas. Porém o número real deve ser ainda maior, dada a subnotificação de casos.

O levantamento foi realizado pelo Observatório de Mortes Violentes Contra LGBTI+, que ainda contou com a parceria de Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).

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