Bancário aposentado do Banespa, Oliver Simioni que segue na ativa, iniciou sua militância sindical durante a ditadura, num período de muita repressão militar no Sindicato dos Bancários de São Paulo, e chegou a trabalhar de forma clandestina para informar e ajudar na luta pelos direitos dos bancários.
Em entrevista concedida, em 2023, para o centenário do Sindicato, Oliver falou do orgulho de sua contribuição para a história do movimento sindical bancário. Ele é a personalidade da série O Sindicato é feito de pessoas.
Oliver Simioni comenta que respondeu a muitos processos por perseguição política e de sua atuação na União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos, mas nunca deixou de atuar como dirigente sindical pelo Banespa, mesmo que na clandestinidade, em defesa dos bancários. Os processos foram anistiados em 1985.
Para retardar a privatização do Banespa e garantir direitos dos bancários banespianos, Oliver Simioni conta que foram muitas idas para Brasília e mobilizações através da Afubesp e Sindicato dos Bancários com o Ministério Público do Trabalho, Procuradoria e Ministério Público Cível.
Embora fosse bancário do Banespa, Oliver Simioni explica que sempre defendeu os direitos de todos os bancários, sejam de bancos públicos ou privados.
Para finalizar, Oliver Simioni explicou sobre as leis indicadas por ele, a princípio, para os bancários do Banespa e que depois se expandiu para toda a categoria. Uma delas é a Lei Oliver- auxílio-creche inicialmente para filhos de bancários com deficiência mental, e a outra, o direito aos pais de faltar para acompanhar a internação dos filhos sem desconto da remuneração semanal. Ambas conquistas se expandiram para toda categoria e todos os bancos.
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Assista também aos demais depoimentos da série O Sindicato é feito de pessoas.
E assista aos episódios da série História em Pílulas.
