
O movimento sindical bancário deu um importante passo na defesa dos direitos das pessoas com deficiência, com a eleição de representantes para o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). A vitória ocorreu durante eleição em Brasília, que reuniu diversos segmentos do Coletivo Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência da CUT, no dia 19 de maio.
Esta conquista simboliza a resistência aos quatro anos de desmonte das políticas de inclusão promovido pelo governo Bolsonaro, período marcado por ataques sistemáticos aos direitos já conquistados pelas pessoas com deficiência.
Maria Cleide Queiroz, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenadora nacional dos trabalhadores com deficiência da CUT, não esconde a emoção: "Estamos escrevendo um novo capítulo. Depois de tantos retrocessos e discursos capacitistas, hoje podemos trabalhar na reconstrução de políticas públicas efetivas. O Conade será nossa trincheira na luta contra o capacitismo e pela garantia de direitos fundamentais".
Entre as prioridades, Maria Cleide destaca que haverá o fortalecimento e proximidade com os parlamentares para aprovações e criações de projetos de lei na proteção e garantia aos direitos das pessoas com deficiência, a exemplo.
"O projeto de lei do Abono Ausência, para os trabalhadores e trabalhadoras ter o direito ao dia de Ausência em que haver a necessidade de fazer a manutenção a sua ajuda assistivas. Hoje nós bancários temos esse direito, o qual conquistamos em nossa convenção coletiva de trabalho, é um ganho imenso. E existe esse projeto que é necessário aprovar para que esse direito seja nacional", finaliza
