
Empregados e aposentados da Caixa Econômica Federal protestaram nesta terça-feira 20, em várias partes do país, pelo reajuste zero nas mensalidades no Saúde Caixa.
A atividade focou também no fim do teto de custeio usado pelo banco com a saúde do seu quadro de pessoal. O Sindicato dos bancários de São Paulo e demais entidades representativas dos empregados e aposentados cobram o que determina a CGPAR 52, que permite o pagamento de até 70% dos custos pela empresa.
“A gestão Carlos Vieira não respeita a pauta dos empregados e empregadas, da ativa e aposentados, acerca do fim do teto de 6,5%, e o retorno imediato do custeio em 70/30. Para outras pautas, houve pró-atividade, como para a instalação da Fundação Caixa, sem explicar nada sobre ela, nem aos empregados e nem à população. Continuamos unidos na defesa de um Saúde Caixa de excelência, forte e sustentável.”
Chico Pugliesi, diretor-executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro eleito do Conselho de Usuários do Saúde Caixa
Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, a atividade se concentrou no prédio da Sé, onde dirigentes do Sindicato, junto com empregados e aposentados, protestaram em frente ao centro administrativo e conversaram com os colegas.
Os empregados da Caixa de todo Brasil, organizados em suas entidades, definiu a realização de atividades em defesa do Saúde Caixa, a serem realizadas todos os dias 20 dos próximos meses.
“A pressão e a mobilização são indispensáveis porque o atual Acordo Coletivo de Trabalho específico sobre o Saúde Caixa vencerá em dezembro deste ano. E as negociações para sua renovação ocorrerão no segundo semestre”, pontua Luiza Hansen, diretora do Sindicato e bancária da Caixa.
“A participação, nessas atividades, de todos os empregados e aposentados usuários do Saúde Caixa ajudará a pressionar o banco e contribuirá para uma negociação mais favorável de um acordo que garanta reajuste zero e o fim do teto de custeio atual. O futuro do Saúde Caixa e da nosso direito à saúde dependerá da nossa mobilização”, complementa Tamara Siqueira, diretora do Sindicato e empregada da Caixa.
